O julgamento dos acusados da operação Sangria foi adiado para a próxima segunda-feira (28). O pedido foi feito pelo relator, ministro Francisco Falcão, que pediu o adiamento da sessão para o dia 28, com a confirmação do ministro Humberto Falcão.
A sessão foi iniciada com a denúncia da subprocuradora do STJ Lindôra Maria Araújo, que comunicou à corte sobre a operação da PF em Manaus sobre os mandados de busca e apreensão, estabelecido pelo ministro Francisco Falcão.
Segundo a subprocuradora, a equipe da Polícia Federal foi recebida a tiros pelo filho do empresário Nilton Lins.
“Hoje pela manhã, nós tivemos uma operação na cidade de Manaus em relação aquela operação que o ministro Francisco Falcão é o relator (…) e teve um incidente bastante sério. Eu queria comunicar à corte em razão de, no cumprimento de um mandado de busca, determinado pelo ministro Francisco Falcão, que é o relator, a polícia federal foi recebida a tiros pelo filho do Nilton Lins. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa em Manaus”, disse Lindôra.
Lindôra Araújo também informou que o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, está foragido.
“Também temos um foragido que é o secretário Marcellus Campelo. (…) Então, só queria deixar isso comunicado, tendo em vista que foi uma operação de busca e apreensão e também prisões. Como ocorreu pela manhã e houve um tiroteio, é a primeira vez que eu, em 30 anos, vi ocorrer alguém receber numa busca e apreensão”, disse Lindôra.
Julgamento
O julgamento no STF desta quarta-feira, 2, iria julgar suposta fraude na compra de respiradores em uma loja de vinhos durante a pandemia no Estado. A denúncia foi apresentada no dia 26 de abril contra o governador, o vice-governador e outras 17 pessoas, entre secretários e empresários, por supostas irregularidades na compra de respiradores durante a pandemia do novo coronavírus.