*Franciane Silva – Da Redação Dia a Dia Notícia
Um publicação do Twitter que está sendo compartilhada nesta quarta-feira (2) nas redes sociais e em outros aplicativos de mensagens, aponta que manifestantes bolsonaristas de Manaus incitam que jornalistas da Rede Amazônica ou CNN sejam agredidos caso vão ao local para fazer a cobertura jornalística do ato. Em outros estados, jornalistas também sofreram ataques durante a cobertura das manifestações.
“A ordem é o seguinte: Se algum representante, seja da Rede Amazônica, seja da CNN chegar no âmbito do Comando Militar da Amazônia, por ocasião do nosso ato, quebre ele. Nada de morte ou algo que manche nosso ato, por favor. Apenas aleije, inválide, no máximo”, diz a publicação.
Desde as primeiras horas desta quarta-feira (2), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se concentram em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) como forma de protesto após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último domingo (30).
Os manifestantes pedem que seja realizada uma intervenção federal, prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a continuação de Bolsonaro no poder.
Em Tocantins, uma equipe de reportagem da afiliada a Globo foi intimidada ao tentar cobrir o ato. Uma repórter foi coagida com gritos de “Globolixo”.
Em Blumenau (SC), um repórter e um cinegrafista de uma afiliada da Record TV foram hostilizados por manifestantes enquanto trabalhavam para mostrar o bloqueio na BR-470.
Os profissionais mostravam ao vivo a situação quando um grupo se aproximou ordenando que parassem de filmar, ameaçando quebrar as câmeras e palavras como “acabou a reportagem”, “apaga o vídeo aí, apaga tudo agora”.
“Estava cumprindo meu dever como jornalista. Por isso, tentei conversar civilizadamente e explicar o que estava acontecendo, mas sabendo que a qualquer momento poderíamos ser agredidos”, disse o repórter.
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