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Por “tratamento desigual” em relação a Braga, Wilson Lima evita participação em debate na Rede Amazônica

Foto: Divulgação
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O governador do Amazonas e candidato à reeleição, Wilson Lima (União), emitiu uma nota para justificar sua ausência no último debate da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo. O candidato informou que preferiu evitar a participação no debate por entender que o veículo o trata de forma desigual em relação ao senador Eduardo Braga (MDB), seu adversário no segundo turno.

Nota sobre participação no debate da TV Amazonas

A imprensa é um pilar fundamental da democracia, e esse papel torna-se ainda mais essencial no período eleitoral.

Infelizmente, neste 2º turno das eleições, a emissora dispensou um tratamento desigual entre aos dois candidatos. Por isso, o governador Wilson Lima, candidato à reeleição, e líder em todas as pesquisas de intenção de voto, informa que não participará do debate da TV Amazonas na noite de hoje.

Coordenação da campanha de reeleição do governador Wilson Lima

A alegação de Wilson Lima tem como base as entrevistas realizadas pela Rede Amazônica no programa Jornal do Amazonas, 2ª Edição, nos dias 17 e 18 de outubro. As entrevistas viraram alvo de representação judicial devido “à falta de isonomia”.

Segundo a defesa de Wilson, o governador foi muito mais confrontado do que Eduardo Braga durante as entrevistas. Além de ser alvo de mais perguntas inquisitivas, Wilson foi mais interrompido do que o candidato do MDB durante as entrevistas. A equipe jurídica afirma ainda que a entrevistadora responsável ocupou 42% do tempo integral destinado à Wilson Lima, enquanto ocupou somente 20% do tempo de Eduardo Braga.

Outro argumento para provar o “tratamento desigual” utilizado pela defesa do governador foi o conteúdo das perguntas direcionadas a Wilson e Braga. A ação da campanha de Wilson alega que a Rede Amazônica deu tratamento privilegiado ao senador emedebista durante as entrevistas.

Perguntas feitas aos candidatos durante entrevistas.

Resposta

Em nota, a Rede Amazônica afirmou que as perguntas feitas aos candidatos se referem às propostas em seus planos de governo e argumentou que a emissão de opiniões, por meio da imprensa, sejam elas favoráveis ou não, fazem parte do processo democrático, citando o ex-ministro do STF Celso de Mello.

“O cidadão tem o direito à informação. Por isso, é que o direito de informação, em suma, acaba representando uma verdadeira garantia constitucional da própria opinião pública”.

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