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Governo do Amazonas começa a preparar o decreto para a reabertura dos serviços essenciais, mas sem escolas

Governo do Amazonas começa a definir que atividades voltarão a funcionar a partir de 1º de junho, mas sem as escolas

O governador Wilson Lima disse, nesta segunda-feira, dia 25, durante entrevista ao programa “Manhã de Notícias”, da Rede Tiradentes, que já começa a preparar o decreto para liberar setores do comércio e serviços das restrições impostas pelo novo coronavírus (Covid-19).

O decreto que determinou o fechamento vence em cinco dias e o governador Wilson Lima quer chegar a sexta-feira com os próximos passos definidos.

Ainda nesta segunda, uma reunião já foi realizada e definiu pela volta das atividades do comércio no dia 1º de junho, no entanto, os detalhes serão acertados em nova reunião que acontecerá nesta terça-feira, dia 26.

Pela reunião, somente a volta da atividade das escolas foi descartada pelo governo. De acordo com o governador, a reabertura das escolas vai ser discutida em outro momento, mais à frente.

A base do que está sendo estudado é o planejamento de reabertura gradual que havia sido aprovado anteriormente e seria aplicado entre 13/5 e 6/7. A ideia original, portanto, é a que deve ser seguida: escolas, cinemas e eventos ficarão para o final.

Conforme Wilson, ele se orienta pelos números oficiais, que embora apontem aumento de contaminações, há redução significativa nas mortes. Ele disse ainda que tem receio nenhum de voltar a restringir atividades, se houver repiquete da doença.

O professor do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Amazonas, Wilhelm Alexander Steinmetz, que faz parte do estudo “Curva de Contaminação covid-19 – Estado do Amazonas”, divulgado há uma semana, disse que 40% dos moradores do Amazonas fazem isolamento e que isso evitou números ainda piores no Estado. “Poderíamos ter cerca de 2,5 mil óbitos a mais no mês de abril”, admite.

“Percebemos que a classe média aderiu mais tanto ao isolamento social quanto às medidas de prevenção como o uso das máscaras”, comentou.

Já o professor aposentado do curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Mena Barreto França, defende maior integração do Sistema Único de Saúde em todas as suas esferas: atenção primária, secundária e terciária, além de um comando único no Amazonas.

“A situação não está legal e o pico ainda não ‘estourou’, o que deve ocorrer no fim de maio e início de junho, quando os casos começam, novamente, a subir. Na minha avaliação, os órgãos de saúde estão fazendo ‘imediatismo’ sem planejamento. A saída é o isolamento, uso de máscara, tudo que está sendo recomendado. A nossa estrutura de saúde é precária”.

 

 

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