*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Os empregados da Caixa Econômica Federal cobraram modos efetivos para o combate ao assédio e melhorias na jornada de trabalho. Em reunião com presidentes da estatal, os empregados ressaltaram os resultados do estudo da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), que denuncia as jornadas de trabalho abusivas, metas inatingíveis e assédio.
Sergio Takemoto, presidente da Fenae, fez duras críticas ao ambiente de trabalho na Caixa: “De metas inatingíveis, jornadas de trabalho abusivas e assédio moral foram evidenciados na pesquisa da Fenae sobre a saúde mental dos bancários da Caixa e confirmados nas dezenas de denúncias de assédios sexual e moral apresentadas por empregadas e empregados da empresa”, afirmou Takemoto.
Clotário Cardoso, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) e diretor de Administração e Finanças da Fenae, apontou que o assédio é principal motivo para o afastamento dos funcionários da estatal. De acordo com a Fenae, 6 em cada 10 funcionários afirmaram ter sido vítima de assédio moral:
“A pressão por metas desumanas, assédios moral e sexual e a sobrecarga de trabalho geram doenças que deixam sequelas não só para os trabalhadores como também para suas famílias, pela vida toda”, denunciou Cardoso.
A pesquisa apontou que 80% dos funcionários tiveram a saúde afetada, sendo que 33% foram afastados por depressão, 26% por ansiedade, 13% por Síndrome de Burnout e 11% por Síndrome do Pânico.
