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Fiocruz Amazônia promove evento online e gratuito com mais de 20 atividades até sexta-feira (16)

Foto: Divulgação

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

A Fiocruz Amazônia está  realizando o IV Encontro da Pós-graduação do ILMD e o II Encontro dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva no Amazonas, abordando a temática ‘Contribuições da pós-graduação na superação dos desafios em saúde pública na Amazônia’, ofertando 20 atividades até esta sexta-feira (16).

O evento é realizado de forma online e é gratuito, os interessados devem acompanhas as transmissões pelo canal da instituição no YouTube (https://abre.ai/e0HF).

A Mesa de Abertura dos eventos recebeu a participação de seis especialistas, com contribuições sobre a importância de debater os temas. Entre os nomes, destaque para a diretora da Fiocruz Amazônia, Adele Benzaken, que ressaltou: “A pesquisa científica não para, principalmente em uma região com muitos problemas preocupantes como é a Amazônia. Essas mazelas afetam a todos e, em especial, as populações indígenas e ribeirinhas. Ainda assim, seguimos em busca da superação, dos desafios existentes e da garantia desse direito humano”.

O evento reúne mais de 40 especialistas nacionais e internacionais e recebeu mais de 430 inscrições de diversas partes do Brasil. Os números foram comemorados pelo coordenador dos eventos, o professor Fernando Herkrath.

“Tivemos o cuidado de garantir a equidade de gênero e a boa distribuição de pesquisadores, principalmente da Região Norte. Aqueles que conhecem e trabalham com a Amazônia diretamente em seu dia a dia. O IV Encontro da Pós-graduação será uma ‘ponte’ importante para encontrarmos propostas significativas e mudarmos a realidade regional”, salientou Fernando.

Outra palestra de relevância foi sobre “A importância da popularização e da divulgação científica”. Os tópicos centrais do debate foram os benefícios das pesquisas científicas para a saúde pública, alinhando com formas mais efetivas de divulgação e novas tecnologias.

 “O diálogo entre instituição e população só se dá de maneira plena quando existe um espaço democrático. Um espaço que leva o conhecimento, ouve e atende os interesses da população, garantidos pela Constituição Federal e pelos Direitos Humanos”, disse a pesquisadora da Fiocruz-RJ, Cristina Araripe Ferreira.

Já a roda de conversa “Prioridades de pesquisa para as políticas públicas de saúde”, abordou a necessidade e de como pensar os planejamentos de pesquisa, que visam a construção de políticas públicas transformadoras na saúde brasileira. Uma das palestrantes foi a diretora do departamento de Ciência e Tecnologia no Ministério da Saúde, Alessandra de Sá Earp Siqueira

 Segundo ela, o mundo atual é repleto de evidências científicas, com milhões de artigos publicados. “Não há um ser humano capaz de ler tudo isso, nem é possível que a Inteligência Artificial (IA) resolva esses problemas. Por isso, nossos gestores precisam sempre estar atualizados para criar propostas críticas e com base científica em prol da população brasileira”, disse.

O IV Encontro da Pós-graduação do ILMD Fiocruz Amazônia e o II Encontro dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva no Amazonas seguem com debates em tempo real e abertos ao público em geral. “Todos estão convidados para acompanhar as discussões, tirar suas dúvidas e enriquecer o evento que foi pensado para o melhor da população”, finaliza o coordenador do evento.

 A programação completa está disponível no site da instituição [campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/jcientificailmd] e engloba palestras, rodas de conversas, mesas de debate, atividades culturais e apresentações de trabalhos científicos.

 

II Encontro dos Programas de Pós-graduação

O II Encontro dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva também começou nesta terça-feira debatendo o tema: “Saúde rural: o papel da atenção primária à saúde”. A principal intenção foi desconstruir o pensamento de que a zona rural pode receber as mesmas políticas públicas da zona urbana, sem a devida atenção às diferenças sócio-culturais, e a dificuldade em encontrar profissionais cientes dessa situação.

“Vejo que o maior desafio é formar e encontrar profissionais com conhecimentos sólidos sobre o que é esse rural, de sua sócio-diversidade, e da relativização desses saberes. O maior desafio é construir e reconstruir estes saberes”, comentou a Dra. Socorro de Fátima Moraes Nina.

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