Search
booked.net
Search
Close this search box.

Extrema pobreza é reduzida em quase 10% entre 2021 e 2023 no Amazonas, aponta IBGE

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Entre 2021 e 2023, o Amazonas apresentou uma redução significativa no número de pessoas vivendo em extrema pobreza, conforme revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relatório divulgado nesta quarta-feira (4). O número de amazonenses em condições de extrema pobreza caiu de aproximadamente 665 mil para 279 mil, o que representa uma diminuição de quase 10%. Este resultado é especialmente significativo, pois ocorreu mesmo com o crescimento populacional do estado, que passou de 4,103 milhões para 4,221 milhões de habitantes no período analisado.

Essa queda expressiva na extrema pobreza é um reflexo positivo das políticas públicas implementadas ao longo dos últimos anos, além de evidenciar a evolução das condições econômicas do estado. A redução do número de pessoas vivendo com menos de US$ 3,65 por dia (considerando a Paridade do Poder de Compra – PPC) foi de 32,7% para 18,8%, enquanto a proporção de indivíduos com renda inferior a US$ 6,85 também diminuiu consideravelmente, passando de 58,4% para 45,5%. Esses dados mostram que, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas, o estado avançou de forma importante na melhoria das condições de vida de sua população mais vulnerável.

Manaus, a capital do estado, também apresentou avanços relevantes. A proporção de moradores em extrema pobreza caiu de 9,7% em 2021 para 3,9% em 2023, uma redução notável, especialmente considerando que o valor de referência para a extrema pobreza foi reajustado de R$ 181 para R$ 205 no período. Esse avanço reflete o impacto das políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida dos mais pobres e o aumento das transferências de renda, que têm sido essenciais para a redução da pobreza na capital.

Contudo, mesmo com esses avanços, Manaus ainda enfrenta desafios significativos. O rendimento domiciliar per capita médio na cidade é de R$ 1.166, o que está bem abaixo da média nacional de R$ 1.848 e também da média da Região Norte, que é de R$ 1.302. Cidades como Belém (PA) e Palmas (TO) superam amplamente o rendimento médio de Manaus, com R$ 2.262 e R$ 2.513, respectivamente. Essa desigualdade de renda evidencia as dificuldades econômicas persistentes e as disparidades regionais dentro do próprio estado.

Além disso, a situação econômica do Amazonas ainda é preocupante em termos regionais. O rendimento domiciliar médio do estado é o penúltimo da Região Norte, superando apenas o Acre, que tem o menor valor da região, com R$ 1.074. Estados vizinhos, como Rondônia (R$ 1.523) e Tocantins (R$ 1.544), apresentam indicadores mais elevados. Esses dados destacam as vulnerabilidades econômicas persistentes no Amazonas, que ainda enfrenta desafios estruturais significativos, como a dependência de setores econômicos com baixo valor agregado e a necessidade de melhorar a infraestrutura e o acesso a serviços essenciais para a população.

Entre no nosso Grupo no WhatsApp

Antes de ir, que tal se atualizar com as notícias mais importantes do dia? Acesse o WhatsApp do Portal Dia a Dia Notícia e acompanhe o que está acontecendo no Amazonas e no mundo com apenas um clique

Você pode escolher qualquer um dos grupos, se um grupo tiver cheio, escolha outro grupo.