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Estelionatário que recebeu R$ 1,8 milhão para compra de cilindros de oxigênio é preso em Manaus

A Polícia Civil prendeu César Mirabel da Silva, 33, conhecido como “Júlio César Ferrezo”, suspeito de desviar dinheiro que seria destinado a uma Organização Não Governamental (ONG) responsável por doações de cilindros de oxigênio durante o pico da pandemia no Amazonas. Ele chegou a receber R$ 1,8 milhão na sua conta bancária.

O mandado de prisão preventiva por estelionato foi cumprido na manhã de quinta-feira (22). A ação se deu por meio da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor), com o apoio da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd).

Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Tarson Yuri Soares, destacou que esta foi mais uma operação realizada com êxito pela equipe da Deccor, que culminou na prisão do estelionatário, no bairro Santa Etelvina, zona norte da capital.

“Temos satisfação em apresentar mais uma ação exitosa, realizada pela Deccor, que conseguiu localizar e prender esse indivíduo que se aproveitou da boa vontade da população amazonense em ajudar os mais necessitados, neste período difícil de pandemia, para cometer golpes”, enfatizou o delegado-geral adjunto.

Ainda durante a coletiva, o delegado Guilherme Torres, titular da Deccor, durante a investigação realizada pela Especializada, os policiais descobriram que César chegou a receber cerca de R$ 1,8 milhão que seria destinado à ONG, porém o banco bloqueou o valor e ele só conseguiu sacar R$ 100 mil, que transferiu para conta de familiares e terceiros.

“As pessoas doaram esses valores achando que seriam destinados para a compra dos cilindros de oxigênio. Ele utilizou uma identidade falsa, e recebia as doações na sua própria conta bancária e, inclusive, chegou a acompanhar as entregas de alguns produtos e conversava com os doadores por meio das redes sociais”, explicou Torres.

Ainda de acordo com a autoridade policial, no momento da prisão, os policiais verificaram que a casa do indivíduo estava em fase de construção. Além disso, ele também passou a ostentar, por meio das redes sociais, um padrão de vida elevado com bebidas e roupas caras, que ele não possuía antes da pandemia.

Após as equipes descobrirem a participação do indivíduo, foi representado à Justiça pelo mandado de prisão preventiva em nome dele, e a ordem judicial foi expedida no dia 19 de julho deste ano, pela juíza Lídia de Abreu Carvalho Frota, do Plantão de Inquéritos.

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