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Empresa alvo de investigação é contratada pela Prefeitura de Manaus para monitorar novos ‘corujinhas’

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

A implementação dos radares de velocidade, popularmente chamados de “corujinhas”, nas avenidas de Manaus está programada para começar em até um mês, conforme anúncio feito pelo prefeito David Almeida (Avante), no domingo (10). O sistema dos ‘corujinhas’ foi banido entre 2015 e 2016 por funcionar mais como “indústria da multa”. A empresa Consórcio Manaós Monitoramento ganhou a licitação em abril de 2023 no valor de R$ 23,7 milhões. A mesma vem sendo investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).

De acordo com a prefeitura, essa decisão foi baseada em um estudo realizado que identificou um aumento significativo no número de acidentes de trânsito nessas vias da capital.

Nos últimos meses, os locais selecionados apresentaram um aumento nos índices de acidentes de trânsito. Durante um período educativo de adaptação de 90 dias, os condutores não serão sujeitos a cobrança de multas.

As primeiras instalações dos radares estão previstas para ocorrer em segmentos das avenidas Torquato Tapajós, Turismo e na rotatória da Ponta Negra.

“O objetivo principal é diminuir os índices de acidente e também a preservação das vias”, disse Almeida durante entrega de novos ônibus em Manaus.

É a terceira vez que a Prefeitura de Manaus anuncia o retorno dos radares. O primeiro anúncio foi em agosto de 2022, após repercussão de um grave acidente na Avenida Rodrigo Octávio. Duas mulheres morreram esmagadas por uma carreta.

A segunda promessa ocorreu em fevereiro de 2023 após polêmica com motociclistas de aplicativos, alvos de operação de apreensão de motos. A medida gerou protesto da categoria em frente à sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

Investigação 

A prefeitura abriu, no ano passado, uma licitação para contratar os serviços de monitoramento eletrônico. O Consórcio Manaós Monitoramento venceu a licitação em abril de 2023.

O consórcio Manaós é formado pelas empresas Comatech da Amazônia, de propriedade de Mario Correa Filho, e Newtesc Tecnologia e Comércio Ltda, que foi citada em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, por suspeita de participação de um esquema de corrupção e fraudes em contratos milionários.

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público do Amazonas abriu um procedimento para apurar denúncia de irregularidades na licitação, nos termos do ATO PGJ nº 042/2008. As investigações correm em sigilo. Segue abaixo a portaria:

 

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