A Central Integrada de Fiscalização (CIF) fechou 17 estabelecimentos e interditou outros três por descumprimento do decreto governamental de prevenção à Covid-19. As autuações foram aplicadas entre a noite da última sexta-feira (09/04) e a madrugada desta segunda (12/04). Ao longo de todo o final de semana, 40 locais foram vistoriados.
Na sexta-feira, o bar Rabelo’s, localizado no bairro Santo Antônio, zona oeste da capital, foi fechado por aglomeração. Mais de 100 pessoas estavam consumindo bebidas alcoólicas no local. Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e do Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM) realizaram a autuação do bar.
Já no sábado (10/04), por meio de denúncias feitas pelo 190, a CIF fechou os bares que se encontravam abertos na Praça do Caranguejo, avenida Eldorado, Conjunto Eldorado, bairro Parque Dez, zona sul de Manaus. Os estabelecimentos além de estarem causando aglomeração no local, com mesas que não obedeciam ao distanciamento recomendado, descumpriam outras medidas preventivas como uso de álcool em gel e máscaras de proteção.
O Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (Neot), do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), prestou apoio a ação e realizou uma blitz da Lei Seca na área. Vinte e três pessoas foram autuadas por alcoolemia.
Na noite de domingo, o Boteco da Loira e o Boteco da Branca foram autuados pelo Procon e Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus) por funcionar como bar, o que, de acordo com o decreto estadual, está proibido. A pastelaria da Juju, no conjunto Boas Novas, bairro Cidade Nova, foi orientada a recolher as mesas e funcionar apenas como delivery.
Flutuantes
A CIF vistoriou 11 flutuantes localizados na região do rio Tarumã-Açu, em Manaus. No sábado, as equipes vistoriaram quatro estabelecimentos. Entre eles, os flutuantes Sun Paradise e Flutuante da Tia, que receberam orientações sobre a licença sanitária e conduta de prevenção.
No domingo, o flutuante Pérola Negra foi autuado e o Tupinambar foi interditado pela Visa Manaus, por não ter licença sanitária. Além da falta de regularização, havia aglomeração no local.
O flutuante Anaconda também foi interditado por não possuir licença sanitária e por estar com excesso de banhistas, promovendo aglomeração. Os fiscais identificaram precariedade na estrutura do estabelecimento.
Coordenada pela SSP-AM, a CIF conta com apoio das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Visa Manaus, Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e do Procon-AM.