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Eleições 2022: dificuldades para se filiar a um partido colocam em risco candidatura de Amazonino

*Lucas dos Santos, da Redação Dia a Dia Notícia

Após perder o União Brasil para o governador Wilson Lima, o ex-governador Amazonino Mendes tem encontrado dificuldades em se filiar a um partido para se candidatar nas eleições de outubro deste ano. Anunciado por Arthur Virgílio Neto como pré-candidato pelo PSDB, o veterano enfrenta a resistência do senador Plínio Valério, o qual declarou que será ele o candidato tucano ao Governo do Amazonas.

Caso as negociações com o PSDB não vinguem, o ex-governador teria a difícil missão de encontrar um partido que abrigue sua candidatura, a poucas semanas do fechamento da janela partidária. Dentre os possíveis partidos estão o Partido Verde (PV), do presidente da Aleam, Roberto Cidade; o Partido Republicano da Ordem Social (Pros), de José Melo e Henrique Oliveira; o Patriota, o Cidadania e o Podemos, do qual Amazonino saiu após perder as eleições para a prefeitura de Manaus em 2020 e a sigla declarar apoio ao governador Wilson Lima alguns meses depois, levando consigo alguns aliados como os deputados estaduais Dermilson Chagas e Wilker Barreto. O partido terá o ex-ministro da Justiça Sergio Moro como candidato à presidência da República.

O Republicanos foi aventado recentemente pela mídia, mas o presidente estadual do partido, deputado federal Silas Câmara, rechaçou a possibilidade. O Pros e o Patriota também são opções remotas para Amazonino. Com a mudança nas direções nacional e estadual, o Pros se alinhou ao governo de Wilson Lima, fechando as portas para Amazonino e, possivelmente, cancelando a pré-candidatura do ex-vice-governador Henrique Oliveira. O Patritota também é uma legenda alinhada ao governo, tendo o deputado estadual Felipe Souza como líder do governo na Assembleia Legislativa.

O PV é outra opção difícil. Antigo partido de Plínio Valério, a legenda busca fechar uma federação nacional com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A federação será em maior parte controlada pelo PT, que tem chances de lançar um candidato próprio ou ficar ao lado de Wilson Lima, devido ao presidente estadual do partido, deputado Sinésio Campos, ser próximo do governador. Questão parecida ocorre com o Cidadania, que fechou federação com o PSDB. Nesse sistema, os partidos se comportam como se fossem um só, tendo que fechar uma chapa eleitoral em consenso e manter essa aliança por quatro anos.

A decisão final de Amazonino, segundo sua assessoria, deve ser anunciada nesta sexta-feira (18/03).

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