*Rayane Garcia – Da Redação Dia a Dia On-line
No interior do Amazonas, o município de Eirunepé enfrenta a maior cheia já registrada na localidade. Até a quinta-feira, 12, a cota foi de 17,32m e mais de 16 mil pessoas foram afetadas com o alagamento em um universo de 3 mil residências. O prefeito da cidade, Raylan Barroso, foi a Brasília em busca de recursos e o Governo do Amazonas está prestando apoio com a ‘Operação Enchente’. No dia 10 de março foi decretado estado de emergência no município.
Segundo o prefeito, as águas do Cruzeiro do Sul desceram atingindo Eirunepé e localidades próximas a calha do Juruá. A média da subida dos rios na cidade é de 16,30m e o maior registro tinha sido 16,90m.
Operação Enchente
A ‘Operação Enchente’ já entregou 1.293 cestas básicas, 20 toneladas de alimentos e gás de cozinha. O governador Wilson Lima também repassou ao município 180 doses de vacinas contra a Covid-19 e pediu ao prefeito que a campanha de imunização não seja suspensa.
“Esse é um apelo que eu faço a todos os prefeitos: que a vacinação da Covid-19 continue, apesar de toda essa dificuldade com logística, porque a dose contra a Covid é a arma mais poderosa que temos contra essa pandemia”, disse o governador.
Em Eirunepé, o Governo do Amazonas já entregou ajuda humanitária para 7.240 pessoas, atingidas pela enchente, o que corresponde a 1.810 famílias. Foram entregues, também, 1.293 kits de higiene, 129 kits dormitório com colchão, travesseiro e roupa de cama e 2.586 redes.
Ajuda do governo federal
O prefeito de Eirunepé foi até Brasília e reuniu com a Bancada Federal, o Ministério de Desenvolvimento e Integração e o Ministério da Cidadania. Na ocasião ele pediu celeridade no envio de ajuda ao município e falou em nome da Calha do Juruá.
Além disso, ele também solicitou o apoio do Ministério da Saúde já que a enchente vem trazendo outras doenças, como hepatite, febre tifoide e as que acontecem por ataque de animais peçonhentos como aranhas e poraquê.