*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus decidiu que Lucas Rodrigues Printes e Gilvan Oliveira dos Reis são culpados pela morte de Farliana Nunes Pinto, de 24 anos. O crime aconteceu em 23 de junho de 2020, no bairro Jorge Teixeira, em Manaus.
O julgamento dos dois durou dois dias, na segunda-feira e terça-feira, no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis. Lucas foi condenado a 38 anos e três meses de prisão, enquanto Gilvan recebeu uma sentença de 46 anos e três meses de prisão. Eles começarão a cumprir suas penas em regime fechado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amazonas, Farliane foi atraída para o local do crime por Lucas, Gilvan e outros dois envolvidos. Lá, ela foi torturada, esfaqueada e degolada, sendo enterrada em seguida.
O motivo do crime, segundo a investigação policial, estava relacionado ao tráfico de drogas, pois a vítima teria ajudado uma facção criminosa rival a dos acusados.
O julgamento foi presidido pelo juiz Fábio Lopes Alfaia, com a representação do Ministério Público pelo promotor Márcio Pereira de Mello. As defesas foram conduzidas pelos advogados Eguinaldo Gonçalves de Moura e Bruno Cortez Canuto.
Após ouvir testemunhas e os réus, o Conselho de Sentença decidiu condenar Gilvan por homicídio triplamente qualificado e absolvê-lo da acusação de ocultação de cadáver. Lucas foi condenado por homicídio duplamente qualificado e também foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Lucas Printes está foragido desde julho de 2020, quando teve sua prisão decretada. Com a condenação, o mandado de prisão será mantido. Gilvan está preso e não tem direito a recorrer da sentença em liberdade, pois já cumpre pena por homicídio qualificado e aguarda julgamento em outros dois processos de homicídio.
