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Deputado Serafim rebate Bolsonaro sobre ICMS dos combustíveis no Amazonas

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) repudiou, na manhã desta terça-feira (24), a declaração equivocada do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de atribuir a culpa do aumento dos combustíveis aos governadores.

Bolsonaro, conforme Serafim, insiste na teoria de que são impostos cobrados pelos Estados, como o ICMS, que elevam os preços do combustível. Mas o parlamentar explica que esse imposto estadual que incide sobre o preço da gasolina, no Amazonas, está congelado há 24 anos.

A alíquota praticada pelo Estado é de 25%. Em agenda em Manaus, na quarta-feira (18), na presença do governador Wilson Lima (PSC), Bolsonaro disse que o povo tem razão em reclamar da alta nos preços da gasolina e do gás de cozinha, e disse que a responsabilidade é dos governadores.

“O presidente Bolsonaro veio a Manaus e deu um xaveco nos governadores. Mas o ICMS sobre o preço do combustível é o mesmo há 24 anos. Essa alíquota foi criada pelo então governador Amazonino Mendes, em 1997, e passou pelos governos de Eduardo Braga, Omar Aziz, José Melo, David Almeida e agora Wilson Lima. Nesses outros mandatos o ICMS não influenciava sobre o preço da gasolina? Claro que não influenciava, porque o resultado final do preço da gasolina parte de uma base e o que está por trás disso tudo é algo que os economistas, os operadores de mercado, os grandes empresários, políticos, denominaram de ‘custo Bolsonaro’”, disse Serafim.

Para o líder do PSB na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), cada vez que Bolsonaro ataca o judiciário, gera mais instabilidade econômica, o que se reflete na alta do combustível. “Quando o presidente de um país gera instabilidade, isso se conecta com a economia diretamente, e aí não tem jeito, o dólar sobe, porque havendo insegurança o mercado corre para o dólar. O efeito disso é que os juros aumentam e realimentam a inflação e a miséria se amplia”, avaliou o parlamentar.

No ranking da carga tributária dos combustíveis por estado (ICMS), o Amazonas, explica Serafim, é o menor, 25%, e o Rio de Janeiro, estado de Bolsonaro, possui a maior taxa, 34%.

“Está na hora do presidente Bolsonaro baixar a bola, dele vir para a realidade, porque o que vai acontecer é que nessa pisada ele vai perder a eleição mais feio do que ele imagina. Ele talvez fique até fora do segundo turno, porque por esse caminho vai dar errado para ele, mas infelizmente vai dar muito errado também para o povo brasileiro, para os 15 milhões de desempregados, para as pessoas que estão pagando mais de R$ 6 no litro de gasolina e mais de R$ 100 numa botija de gás”, concluiu Serafim.

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