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De Boulos a Henrique Meirelles, ex-candidatos à Presidência declaram apoio a Lula no primeiro turno

Foto: Ricardo Stuckert
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu candidato vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), receberam o apoio de vários ex-presidenciáveis nesta segunda-feira (19/9). Entre eles estão o ativista socialista Guilherme Boulos (PSol) e o economista Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central do Brasil durante os dois governos de Lula nos anos 2000.

Antigos desafetos e opositores também declararam apoio a Lula já no primeiro turno: a deputada Luciana Genro (PSol), o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) e a ex-ministra Marina Silva (Rede). Todos haviam rompido com o Partido dos Trabalhadores no passado por divergências ideológicas ou rusgas pessoais. O maior exemplo foi o de Marina Silva, alvo de uma desonesta campanha orquestrada por João Santana, marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014, atualmente parte da equipe do candidato Ciro Gomes (PDT).

Outros ex-presidenciáveis que apoiam Lula são o ex-ministro Fernando Haddad, do próprio PT, e o ex-deputado João Vicente Goulart (PCdoB), filho do ex-presidente João Goulart, vítima de um golpe que culminou na instauração da ditadura militar de 1964. O político concorreu nas eleições de 2018 sob o nome de João Goulart Filho pelo extinto Partido Pátria Livre (PPL), incorporado ao Partido Comunista do Brasil para evitar a cláusula de barreira.

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Frente ampla

Foto: Estadão

O encontro entre os ex-presidenciáveis e os representantes da coligação Brasil da Esperança ocorreu em São Paulo. O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), coordenador do programa político da coligação, disse que a união dos ex-candidatos a Lula reforçou a “unidade democrática” contra “a sombra do fascismo e os arroubos golpistas de Jair Bolsonaro”.

Para Lula, a reunião simboliza a vontade que as pessoas têm de recuperar a democracia.

“O que vocês estão fazendo no gesto de hoje, companheiros, é assumindo um compromisso. E não é um compromisso com o Lula. É um compromisso de que esse país vai voltar a viver democraticamente. A sociedade vai participar das principais decisões desse país. Essa reunião simboliza a reconstrução do Brasil”, disse o candidato aos ex-presidenciáveis.

Guilherme Boulos reforçou que a reunião de pessoas que representam campos distintos da política brasileira, com suas diferenças conhecidas publicamente, tem como objetivo preservar a democracia para derrotar “um candidato fascista que ameaça as liberdades”.

“Eu acredito que esse encontro vai ser lembrado mais adiante como um momento histórico. Há quase 40 anos nós tivemos um palanque que uniu pessoas diferentes exigindo eleições diretas para derrubar a ditadura. Uma geração antes da minha enfrentou censura, tortura, mortes, para que a gente pudesse estar aqui hoje e eleger nossos representantes. Então nós estamos juntos com o intuito dessas conquistas e liberdades não escaparem das nossas mãos”, disse.

Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles afirmou que sua vida pessoal e profissional sempre foi baseada em fatos, citando que na primeira gestão de Lula milhões de empregos foram criados, além de 140 milhões de brasileiros saíram da pobreza, com o país tendo um crescimento médio de 4% ao ano.

“Durante aquele período tivemos um crescimento forte. Eu sei o que funciona e que pode funcionar de novo. Agora, o dinheiro que Jair Bolsonaro está colocando na economia de forma eleitoreira criará um problema para o ano que vem, mas nós podemos resolver”, afirmou.

Geraldo Alckmin recordou que os presentes no encontro desta segunda foram adversários em algum momento, incluindo ele, em sua disputa contra Lula em 2006, mas que todos tinham projeto e o que sempre prevaleceu foi a democracia.

“A gente percebe nos últimos dias um cenário positivo, a população entendendo a importância dessa eleição, e a nossa união, essa pluralidade, mostra espírito público, capacidade de união que o Brasil precisa nesse momento triste que a gente vive do ponto de vista democrático, social, ambiental e econômico”, afirmou.

Alckmin explicou ainda que o encontro desta segunda serviu para que cada um dos presentes, nessa reta final de campanha, dentro da sua área de atuação, faça um esforço redobrado para conquistar votos necessários para derrotar o antagônico. “Lula representa uma grande esperança para o povo brasileiro”, declarou.

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