*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) decidiu novamente, na noite da segunda-feira (24), afastar o médico Edson Ritta Honorato de suas funções por 30 dias. Ele é acusado de negligência em procedimentos cirúrgicos que resultaram nas mortes do servidor público Alan Leite Braga e da jornalista Melina Seixas, no ano de 2022.
Na decisão da segunda-feira, o conselho apurou a conduta do médico no procedimento que teria causado a morte de Alan Braga. No mês de maio de 2023, o CRM também decidiu pelo afastamento temporário de Edson por 30 dias para apurar o caso da morte de Melina Seixas. Na ocasião, a punição causou revolta entre os familiares, que pediram a revisão do caso.
De acordo com o advogado Raul Goes, que acompanha os dois casos, no procedimento que resultou na morte de Alan, o médico foi condenado por violar os artigos 1º, 22 e 87 do Código de Ética Médica. Ao cometer essas infrações, o médico compromete a integridade e dignidade da profissão, desrespeitando princípios éticos.
Além disso, o conselho apontou também violações ao realizar o procedimento sem o consentimento informado do paciente ou representante legal, e ainda a prescrição de tratamento e medicamentos desnecessários e inadequados, que colocaram em risco a saúde do paciente.
“Ele foi condenado pela prática de infrações dos artigos 1º, 22 e 87 do Código de Ética Médica. Entretanto, foi aplicada apenas a pena de suspensão do exercício profissional por 30 dias”, disse Goes.
O advogado afirmou ainda que irá recorrer ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília. No caso de Melina, o advogado também tentou revisão do caso, mas, segundo Goes, o CFM manteve a condenação de suspensão por 30 dias apesar do recurso.
*Com informações do portal A Crítica
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