*Da Redação Dia a Dia Notícia
A pesquisa chamada Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostrou que taxa de consumo de álcool ficou em 19,3% entre homens e mulheres, há sete anos o índice não ficava abaixo de 20%. O levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, revela que jovens entre 18 e 24 anos estão bebendo menos.
Os dados fazem com que o Brasil siga os passos da grande maioria dos países de primeiro mundo, onde a ingestão de álcool por jovens vem diminuindo cada vez mais desde os anos 2000.
O levantamento é realizado com brasileiros a partir de 18 anos, a pesquisa mostrou que entre a faixa etária de 25 a 34 anos, o consumo abusivo de álcool se mantém em 25,5%. Os resultados comprovam uma das principais explicações para o motivo da queda entre os mais jovens sugerido pelos especialistas: o papel dos pais.
Durante a pandemia, a convivência familiar foi maior e quanto mais jovens os filhos, mais intenso e controlado foi o contato. Um trabalho conduzido pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) com 16.608 adolescentes mostrou que a falta de um acompanhamento mais próximo dos filhos pelos pais ou responsáveis leva ao aumento no uso de álcool. As menores taxas de consumo foram detectas entre os jovens que tinham alguma supervisão dos pais.
Há ainda outros fatores que possam ter influenciado na queda da ingestão. Outra possível explicação, de acordo com o CISA, é o impacto direto da própria pandemia e de suas medidas. O isolamento social imposto para conter a disseminação do coronavírus teria contribuído para a redução do consumo de álcool por pessoas que bebiam apenas em situações sociais, como os jovens. Por outro lado, as pessoas que já tinham o hábito de beber em casa, sozinhas, aumentaram o consumo.
*Com informações do O Globo
