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Com agenda no Amazonas, Lula diz que pretende visitar Vale do Javari, local da morte de Dom Philips e Bruno Pereira

O ex-presidente, que planeja vir ao estado ainda neste mês, também criticou Bolsonaro por não demonstrar solidariedade com o caso
Foto: Reprodução/Twitter
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou nesta quinta-feira (23/06) que deseja visitar o Vale do Javari durante sua agenda no estado do Amazonas. O petista lamentou as mortes do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, afirmando que a atuação do governo federal no momento é inexistente na região.

O pré-candidato à presidência também criticou o sucateamento dos órgãos de proteção ambiental durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente também defendeu a construção da BR-319 sob um sistema de forte fiscalização e também prometeu que não haverá garimpo em terras indígenas caso seja eleito em outubro de 2022, por ser uma “questão de lei, de constituição. É um dever moral da sociedade da sociedade brasileira para com os indígenas”.

A declaração ocorreu durante entrevista à Rádio Difusora do Amazonas nesta manhã.

“É um dever moral a gente cuidar daqueles que descobriram o Brasil bem antes dos portugueses e que têm direito de viver dignamente da forma que quiserem viver. Quando eu for em Manaus, vou ver se consigo conversar com os indígenas e quem sabe visitar o Vale do Javari”, disse o ex-presidente.

Lula afirmou que a questão indígena não é motivo de preocupação para quem tem governado o Brasil desde 2017, referenciando a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e criticou Bolsonaro por não visitar a família do indigenista.

“Você tem um presidente da república que vai à Manaus e ao invés de visitar quem sabe parentes da vítima, ao invés de visita a família do Bruno, ele vai fazer motociata como se nada tivesse acontecido. Da forma mais irresponsável. Um presidente que não tenha derramado uma única lágrima por mais de 600 mil mortos de Covid-19”, criticou Lula.

O ex-presidente ressaltou que, durante os governos do Partido dos Trabalhadores, havia um crescente processo do fortalecimento da Polícia Federal na região da Amazônia, devido ao fato de ser um local com rotas do tráfico de armas e drogas.

“Nós vamos demarcar o que tiver que demarcar e preservar o que tiver que preservar. O que eu posso dizer é que nós vamos voltar a fazer aquilo que a gente já vinha fazendo. Nós tínhamos diminuído o desmatamento na Amazônia em 80%, nós estávamos fazendo a maior marcação de terras indígenas da história desse país, nós estávamos fazendo territórios que a gente queria que fossem a reservas florestais para que a humanidade pudesse viver mais dignamente com aquilo que a Amazônia poderia contribuir a humanidade”, lembrou.

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