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Cidade Universitária foi deixada de lado por ‘maldade’, diz Omar Aziz ao criticar abandono

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

O senador Omar Aziz (PSD) afirmou que o projeto da Cidade Universitária, em Iranduba (a 34 quilômetros de Manaus), foi abandonado por “maldade”, apesar de haver orçamento disponível para sua continuidade. Em entrevista ao Grupo dos Seis, nesta terça-feira (29), ele criticou o descaso com a obra, hoje em ruínas, e declarou que pretende retomá-la caso volte a governar o Amazonas: “Não é para mim, é para outras gerações”.

“O dinheiro estava em caixa, tinha orçamento para dar continuidade. Não deram por maldade”, afirmou o senador Omar Aziz sobre o projeto da Cidade Universitária no município de Iranduba.

O projeto foi idealizado durante a gestão de Omar como governador e orçado em R$ 300 milhões. Após a saída dele do cargo em 2014, as obras foram paralisadas, mesmo com cerca de R$ 100 milhões investidos pelo Estado. Em 2018, o valor necessário para concluir o complexo universitário era estimado em R$ 700 milhões.

Segundo Omar, ele deu o “start” no projeto, que deveria ter sido continuado por seus sucessores, já que empreendimentos desse porte não se concluem em apenas três anos. Como exemplo, citou a construção da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), que durou 40 anos.

“Eu iniciei a Cidade Universitária. Primeiro tivemos que fazer os acessos, concluir a ponte [Rio Negro]…”, disse. A estrada de acesso ao complexo, com 7 km de extensão, foi construída entre 2013 e 2015 e custou R$ 44,5 milhões aos cofres públicos.

“Demorou 40 anos para fazer a Universidade Federal do Amazonas, projeto do saudoso arquiteto Severiano Mário Porto. Ninguém conclui uma universidade desse porte em dois ou três anos. O que não pode é sofrer solução de continuidade. O dinheiro estava em caixa, tinha orçamento. Não deram por maldade. Mas não foi contra o Omar, não”, reforçou o senador.

Segundo o Omar, o projeto previa a construção de 2 mil apartamentos, cada um com capacidade para dois estudantes, com foco em atender jovens do interior do estado.

“Lá vai ser uma Cidade Universitária com 2 mil apartamentos. Cada apartamento vai abrigar duas pessoas. No primeiro momento, serão mil apartamentos, o que já atenderia 2 mil alunos. É como nas universidades americanas, em que os estudantes têm alojamento dentro da própria universidade”, explicou.

O senador destacou que a proposta buscava democratizar o acesso ao ensino superior. “O projeto foi feito para que o jovem do interior pudesse vir fazer curso de medicina em Manaus, de engenharia, de odontologia, de outros cursos. Mas como essas pessoas viriam? Por intermédio de quê? Só se você der condições para que estudem”, concluiu.

*Com informações do Grupo Seis e também do Amazonas Atual

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