Manaus, segunda-feira 29 de dezembro de 2025
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Chico Preto desafia Omar Aziz a comprovar R$ 2 bilhões deixados para obra da Cidade Universitária

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

O ex-vereador e ex-deputado estadual Chico Preto acionou o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) para obter detalhes sobre a declaração do senador e pré-candidato ao governo, Omar Aziz (PSD), de que teria deixado R$ 2 bilhões para a construção da Cidade Universitária, em Iranduba ( a 27 quilômetros de Manaus). Iniciada em 2014, a obra está abandonada desde 2017, com estruturas inacabadas e sem previsão de retomada, após milhões já investidos, transformado em símbolo da má gestão pública.

“Considerando o interesse público e o dever de transparência na aplicação dos recursos do Estado, requeiro que este Tribunal de Contas informe se há registros contábeis, processos de prestação de contas, relatórios de gestão fiscal ou quaisquer documentos oficiais que comprovem a existência de saldo financeiro, empenhos ou restos a pagar vinculados ao referido projeto, conforme a declaração mencionada”, destaca o documento.

“O objetivo é permitir uma análise técnica e garantir à população do Amazonas acesso às informações sobre os recursos públicos investidos no projeto”, destacou Chico Preto. O pedido se baseia na Constituição Federal e nas normas internas do TCE, que garantem o direito à transparência e à fiscalização dos gastos públicos.

A Cidade Universitária foi uma iniciativa lançada durante a gestão de Omar Aziz como governador do Amazonas. O projeto previa um investimento inicial de R$ 300 milhões.

No entanto, após sua saída do governo em 2014, as obras foram paralisadas, mesmo com cerca de R$ 100 milhões já investidos à época. Em 2018, estimativas apontavam que o custo para conclusão da obra havia subido para R$ 700 milhões.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Chico Preto exibiu trecho da entrevista em que Omar Aziz afirma: “Todo o dinheiro estava dentro pra fazer. Não fizeram porque não quiseram”. O ex-vereador rebateu a fala dizendo que, se realmente os recursos foram deixados em caixa, deveriam existir empenhos, ordens de pagamento e registros contábeis comprobatórios.

“Até agora, não há nada que comprove esse tal dinheiro deixado. Restos a pagar são como comprovantes. E se o dinheiro ficou, tem que haver documentos que sustentem isso”, afirmou Chico Preto.

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