A bióloga brasileira Neiva Guedes, de 58 anos, entrou para o ‘hall da fama’ das Meninas e Mulheres Cientistas da ONU Mulheres pelo seu trabalho em prol da preservação das araras-azuis.
Na época em que se formou em biologia, ela descobriu que a espécie, que é 100% brasileira, estava fadada a desaparecer já nos anos 1980.
A bióloga foi a campo, estudou o comportamento das aves, se aproximou da comunidade e entendeu que os dois principais fatores que contribuíam para o fim das araras-azuis na natureza eram a caça ilegal e o desmatamento.
Ela fundou então o Instituto Arara Azul, que busca conscientizar sobre a causa animal e também desenvolve técnicas para instalar na natureza ninhos artificiais em condições perfeitas para as araras-azuis se reproduzam.
Seu trabalho em prol da preservação das araras-azuis já dura mais de 30 anos e já trouxe resultados, uma vez que a espécie saiu da lista oficial de animais em extinção.