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Em seu último aniversário de Manaus como prefeito, Arthur destaca ressignificação do centro histórico como um marco para a cidade

Em meio à pandemia da Covid-19, sem festas para evitar aglomerações, a capital do Amazonas completa 351 anos neste 24 de outubro, feriado municipal, desde a elevação à categoria de cidade. Destaque nacional e internacional como “metrópole da Amazônia”, a “Mãe dos Deuses”, como se chama em referência aos índios Manaós, pode comemorar avanços e ao mesmo tempo manter sua história e cultura vivas entre a população, como avalia o prefeito Arthur Virgílio Neto.

“Manaus superou todas as crises econômicas e enfrenta com bravura a pandemia da Covid-19. É uma cidade remodelada e falo com muita emoção dela, principalmente neste momento, por ser o último aniversário da cidade em que sou prefeito, o cargo que mais me agradou em minha vida pública, porque ele me permite a proximidade com as pessoas. Por isso, desejo que a ‘capital da Amazônia’ avance mais do que conseguimos. Manaus completa 351 anos de cidade, mas somos uma civilização milenar, com mais de 10 mil anos de história”, declarou o prefeito Arthur Neto.

 

Nos últimos quase oito anos, Manaus alcançou equilíbrio fiscal e manteve o investimento em saúde, educação e infraestrutura, com destaque inclusive na gestão previdenciária e na própria administração pública, além de ser uma cidade com os pés na economia 4.0”. Mas, segundo o prefeito Arthur, as transformações mais significativas dos últimos anos ocorreram no Centro, com o resgate da história e cultura.

 

“Dentre tantas belezas que a capital amazonense possui, o Centro Histórico de Manaus tem um simbolismo muito grande para a nossa gestão, porque é o local onde a cidade começou e remete a nossa origem. Além de valorizar nossa história, a requalificação do Centro veio para resgatar parte da nossa cultura e da nossa essência”, disse o prefeito Arthur Virgílio Neto.

Fotos – Márcio James e Arquivo Semcom

Um dos primeiros atos de seu segundo mandato, em 2013, para simbolizar esse projeto de ressignificação da área central foi instalar uma sede administrativa no Centro Cultural Palácio Rio Branco, local onde a cidade começou. A partir daí, a revitalização do mercado municipal Adolpho Lisboa, da praça Matriz, da nova avenida Eduardo Ribeiro, a criação do Museu da Cidade de Manaus, a implantação das galerias populares, o Passo a Paço, foram ações realizadas na sua administração, entre tantas outras ainda em andamento.

A identidade cultural e tecnológica é reforçada ainda com os projetos de resgate histórico e fortalecimento do futuro com a reconstrução da antiga Câmara Municipal, que se tornará um museu e um centro arqueológico, o Casarão da Inovação Cassina, futuro polo digital da cidade, a recuperação e transposição do Pavilhão Universal, tornando-se um Centro de Atendimento ao Turista (CAT), a reforma da praça Dom Pedro, praça Tenreiro Aranha, e a já pronta para funcionamento, a biblioteca municipal João Bosco Evangelista.

O gestor do Museu da Cidade de Manaus, o historiador Leonardo Novellino, ressaltou que 351 anos é mais que uma marca na história. “É importante comemorar sempre, nossa cidade multifacetada traz consigo a história de um povo aguerrido, do nobre sangue dos guerreiros amazônidas. Somos uma cidade, seja como assentamento, aldeia, povoado ou vila, nossa história é milenar e está aí a ciência arqueológica para comprovar. Sobretudo, uma data para todo manauara se orgulhar”, disse.

‘Mercadão’

Entre as reformas e revitalizações mais importantes da administração do prefeito Arthur Neto, está o resgate do mercado municipal Adolpho Lisboa, um dos ícones da arquitetura histórica de Manaus e compromisso de campanha do prefeito. Em 2013, quando assumiu a Prefeitura de Manaus, Arthur cobrou empenho nas obras de revitalização e restauração durante oito meses do espaço e no dia 24 de outubro, Dia do Aniversário de Manaus, devolveu o “Mercadão” para a população, com muita festa.

O cuidado não foi só com o prédio histórico. O maior patrimônio do Mercadão, seus 182 permissionários, que haviam sido instalados de forma precária em uma feira improvisada na rua, tiveram suas atividades temporariamente interrompidas. Durante o período da reforma, passaram a receber uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.000, ao mesmo tempo em que foram capacitados pela Escola Municipal de Serviço Público e Inclusão Socioeducacional (Espi), nos cursos de “Atendimento ao Cliente”, “Inglês Básico”, “Empreendedorismo” e “Controle de Finanças”, preparando-os para um novo momento que iniciava.

“O mercado municipal Adolpho Lisboa tem uma grande importância na minha vida e na vida da minha família, porque é daqui que todo dia nós suprimos as nossas necessidades. Nesse dia 24, comemoramos a nossa reinauguração, que por sinal, foi uma data muito esperada. Por muito tempo, ela parecia quase impossível de acontecer e graças ao prefeito Arthur nós tivemos esse presente. Somos muito gratos pela dedicação do prefeito e pelo compromisso de ter devolvido o mercado municipal para a gente, porque ele fez um sonho virar realidade. Ele entregou vários sonhos e isso é gratificante. Aqui dentro tem várias famílias. São várias histórias que ele não deixou pausar. O mercado municipal para todos nós é a nossa casa”, disse a microempreendedora, na banca 12, do setor hortifruti, Jamyla Oliveira Mussa Dib.

A recuperação do mercado municipal Adolpho Lisboa iniciou sob a coordenação da então Secretaria Municipal do Centro (Semc), e hoje é coordenada pela Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc). Após sua entrega para a população, ações pontuais seguem sendo realizadas no mercado, priorizando a manutenção do prédio histórico.

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