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Após operação da PF, Bolsonaro nega fraude e diz que não tomou vacina

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Após ser alvo de mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou que ele e a filha, de 12 anos, não tomaram a vacina contra a Covid-19. Bolsonaro também negou que houve adulteração nos cartões de vacinação da família.

A Polícia Federal investiga se o ex-presidente e auxiliares inseriram informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para obter um cartão de vacinação com doses que, na verdade, não foram aplicadas.

Em entrevista após a operação da PF na casa em que mora em Brasília, Bolsonaro disse que nunca pediram a ele cartão de vacina para “entrar em lugar nenhum”.

“Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. Eu não tomei vacina, ponto final. Nunca neguei isso”, disse. 

“O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha […]. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso”, acrescentou o ex-presidente.

Bolsonaro também disse ter ficado “surpreso” com a realização da operação contra ele. “No resto, eu realmente fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo. Eu não tenho mais nada a falar”, prosseguiu.

A operação desta quarta-feira foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito das “milícias digitais” que já tramita na Corte. O magistrado atendeu a um pedido da Polícia Federal.

Na casa do ex-presidente, agentes da PF apreenderam o celular de Bolsonaro. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e outros cinco suspeitos de ilegalidades:

  • o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
  • o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
  • o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
  • o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
  • o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

Segundo a PF, as condutas investigadas podem configurar, em tese, crimes como infração de medida sanitária preventiva; associação criminosa; inserção de dados falsos em sistemas de informação; e corrupção de menores.

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