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Após derrota para Argentina, pressão sobre Dorival atinge maior nível e CBF debate momento da troca

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A pressão sobre o trabalho de Dorival Júnior atinge seu maior nível depois da goleada sofrida pela Seleção diante da Argentina por 4 a 1, na terça-feira (25), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e o debate pela troca de comando na Seleção está aquecido dentro da CBF.

De acordo com informações do ge, o técnico preferido do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, para assumir o cargo no início do atual ciclo, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, volta a ser uma sombra. Na cabeça dos dirigentes da CBF, a participação de possíveis substitutos de Dorival no Mundial de Clubes, entre junho e julho, provoca um dilema: quando deve ser tomada a decisão sobre a possível troca?

As atuações ruins da Seleção já haviam levado à mesa de Ednaldo Rodrigues e seus dirigentes mais próximos na gestão a discussão sobre o futuro de todo o organograma do departamento de futebol da CBF. O distanciamento físico e verbal do presidente nos últimos dias escancarou uma relação que nunca foi próxima, mas agora se tornou ainda mais fria.

Após os empates de novembro, contra Venezuela e Uruguai, a Data Fifa de março despontou como decisiva na avaliação do trabalho de Dorival Júnior. Ednaldo, por sua vez, priorizou questões políticas e marcou o pleito que garantiu sua reeleição, no Rio de Janeiro, para a véspera do clássico com a Argentina.

A atuação constrangedora e a derrota por 4 a 1 elevam ainda mais a temperatura em uma realidade que já colocava em risco o emprego do treinador em conversas pelos corredores da CBF nas últimas semanas. O presidente chegou a Brasília para o jogo contra a Colômbia apenas na quinta-feira e na véspera para o clássico contra a Argentina.

Enquanto a possível troca era pauta em cenário de celebração pela vitória eleitoral, o ambiente de pressão e dúvidas pairava nos bastidores da equipe nos jogos nas capitais do Brasil e da Argentina. Em entrevista, Ednaldo verbalizou esse descolamento entre os ambientes do futebol e da política.

Reativo quando questionado sobre o futuro do trabalho de Dorival, o presidente disse que “até então” a CBF respaldava a comissão técnica, isentando-se de responsabilidade na fase ruim dentro de campo, com declaração similar à que deu em outras oportunidades:

“Eu reitero, da parte da CBF, que tudo que é solicitado à administração, na pessoa do seu presidente, é disponibilizado. Tudo. O que for das melhores condições para os atletas, para a comissão técnica, enfim. Mas, também, o que eu coloco é que o resultado em campo, esse a gente não tem controle. Eu não tenho controle do resultado em campo”.

Nas conversas a respeito de uma mudança, nomes já foram cogitados, e Carlo Ancelotti voltou à tona. A segurança política com um mandato que agora vai até 2030 e a possibilidade de fim de ciclo do italiano no Real Madrid indicam um cenário reaberto para Ednaldo em debates com homens de confiança, como Ricardo Lima, presidente da Federação Baiana, e Gustavo Oliveira Vieira, da Federação do Espírito Santo.

Outro nome que ganha força como alternativa é o de Filipe Luís, do Flamengo, que também estará no Mundial, bem como treinadores com menor aprovação interna na CBF a esta altura, como Jorge Jesus, do Al-Hilal, e Abel Ferreira, do Palmeiras.

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