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Amazonas registra queda nos casos e mortes por vírus respiratórios

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O estado do Amazonas apresentou um cenário positivo no início de 2025, com uma redução nos registros de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados a vírus respiratórios. Os dados foram divulgados nessa segunda-feira (7), no mais recente Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

O boletim epidemiológico aponta que, entre 1º de janeiro e 5 de abril de 2025, foram notificados 980 casos de SRAG no estado, dos quais 324 foram confirmados para vírus respiratórios. Esse número representa uma diminuição de 17% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 391 casos.

A queda também foi expressiva no número de óbitos. Nos primeiros meses de 2025, foram contabilizadas 15 mortes decorrentes de vírus respiratórios – sendo 13 por Covid-19, uma por rinovírus e uma por parainfluenza (vírus paragripal ou síndrome paragripal é a designação comum dada simultaneamente ao grupo viral conhecido por vírus da parainfluenza humana e aos seus efeitos sobre a saúde humana). Essa estatística representa uma redução de 54,5% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, que totalizou 33 óbitos.

Um dado adicional relevante é que não houve registro de mortes por SRAG nos últimos sete dias analisados.

Perfil dos casos

A análise das últimas três semanas epidemiológicas (de 9 de março a 5 de abril) revela que as faixas etárias mais afetadas pela SRAG foram:

  • Pessoas com 60 anos ou mais (29,9%)
  • Bebês com menos de 1 ano (22,5%)
  • Crianças de 1 a 4 anos (15,4%)
  • Adultos de 40 a 59 anos (10,2%)
  • Jovens de 20 a 39 anos (9,9%)

Em relação aos vírus identificados nas amostras processadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), o rinovírus foi o mais prevalente (56%), seguido por influenza B (23%), influenza A (8,4%), coronavírus (6,6%) e adenovírus (6,3%).

Rede de atendimento e estratégias

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, creditou os resultados positivos à integração entre os setores de vigilância e assistência à saúde. A rede estadual atualmente dispõe de 17 unidades de referência para o atendimento de casos de SRAG, oferecendo triagem de pacientes sintomáticos, testagem para Covid-19, exames laboratoriais e de imagem, além do tratamento adequado conforme a condição clínica de cada paciente.

Entre as estratégias implementadas, destaca-se o programa “Alta Oportuna”, em funcionamento nos prontos-socorros infantis. Essa iniciativa consiste na entrega de kits com medicamentos e orientações aos responsáveis pelas crianças após a alta hospitalar, com o objetivo de prevenir novas internações e otimizar o fluxo na rede de urgência.

Reforço na prevenção

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, enfatizou a importância contínua das medidas de prevenção para manter a tendência de queda nos casos. As recomendações incluem a higiene frequente das mãos, o uso de máscaras por pessoas com sintomas ou pertencentes a grupos de risco, e a vacinação contra Covid-19 e Influenza.

“Evitar aglomerações, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e proteger especialmente bebês com menos de seis meses são atitudes essenciais para conter a disseminação dos vírus”, concluiu.

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