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Amazonas registra mais de 13 mil casos de malária no 1º trimestre de 2024

Foto: Lucas Macedo/FVS-RCP

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Nos três primeiros meses de 2024, o Amazonas registrou 13.170 casos de malária. Os números foram divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) nesta segunda-feira (29). O monitoramento acontece em todo o estado, além da entrega de equipamentos, suporte técnico e capacitações de profissionais.

Dos 13.170 casos de malária no Amazonas registrados no primeiro trimestre de 2024, 14 municípios representam 88% dos casos.

São Gabriel da Cachoeira é responsável por 2.892 casos (19,91%), Manaus com 1.796 (32,28%), Barcelos com 1.663 (43,73%), Jutaí com 752 casos (48,91%), Itamarati com 550 (52,69%), Carauari com 535 (56,38%), Atalaia do Norte com 509 (59,88%), Lábrea com 498 (63,31%), Santa Isabel do Rio Negro com 463 (66,50%), Humaitá com 449 (69,59%), Santo Antônio do Içá com 425 (72,51%), Tefé com 396 (75,24%), Ipixuna com 391 (77,93%), Coari com 388 (80,60%).

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta a importância do enfrentamento à malária para o Amazonas e que o Governo do Estado fortalece a execução do Plano de Eliminação da Malária para avançar nos resultados de redução de incidência da doença por meio de ações integradas.

“O Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 5 milhões, em parceria com o Ministério da Saúde, no combate à malária, entre veículos, equipamentos e distribuição de mosquiteiros impregnados. Além disso, mantém, de forma contínua, a capacitação técnica junto aos municípios para que eles possam executar, de forma oportuna, as estratégias de prevenção à malária”, enfatiza a diretora Tatyana.

Para o responsável pela Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP, Elder Figueira, a malária indígena, neste 1º trimestre de 2024, participa com 40% da malária do estado.

“A doença na população indígena é um dos grandes desafios a serem enfrentados no processo de eliminação, mas a FVS-RCP vem realizando parcerias junto aos Distritos Sanitários de Saúde Indígena e demais esferas dos governos estadual, federal e municipal para fortalecer as ações de prevenção, controle e eliminação da malária nesses territórios”, ressalta Elder.

A gerente de malária e outros hemoparasitas da FVS-RCP, Myrna Barata, detalha sobre as estratégias para o controle na região por meio das secretarias municipais de saúde que são responsáveis pela execução dos serviços nos territórios municipais.

“As ações ocorrem por meio de oferta de capacitações, oficinas de eliminação, bem como a doação de 110 microscópios e 311 bombas de borrifação intradomiciliar para serem utilizadas em estratégias que visam interromper o ciclo de transmissão da doença no estado”, acrescenta Myrna.

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