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Alerta: Amazonas tem mais de 140 botos mortos por falta de oxigênio e machucados por lâminas de barcos

Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá
Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá

*Da Redação – Dia a Dia Notícia

Com a severa seca e a onda de calor, a fauna amazonense está sendo diretamente afetada, mais de 140 botos cinza (Sotalia guianensis), botos cor-de-rosa do Amazonas (Inia geoffrensis), e tucuxis (Sotalia fluviatilis), foram encontrados mortos no Lago Tefé, no interior do Amazonas, até essa quarta-feira (4).

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviou cinco veterinários especializados em reabilitação de animais silvestres para auxiliar no atendimento dos animais.

Um comando de incidentes foi instalado em Tefé, com a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio de diversas organizações, entre elas o Instituto Mamirauá e o Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (IPAAM).

Os animais vivos estão sendo monitorados e as equipes estão fazendo o recolhimento e necrópsia das carcaças, além de coleta de amostras para análise das possíveis causas do incidente e outras variáveis ambientais.

“Cabe destacar que protocolos sanitários têm sido adotados para a destinação das carcaças. Alguns animais estão feridos pelas lâminas dos barcos a motor, pois não há profundidade para mergulharem o suficiente para escapar das hélices. O ICMBio segue reforçando as ações para proteger as espécies, informou o órgão ambiental.

Foto: André Zumak/Instituto Mamirauá
Foto: André Zumak/Instituto Mamirauá

Também está sendo realizado diariamente o monitoramento da temperatura da água, que ultrapassa 39º graus em alguns pontos do lago. A água muito quente pode reduzir o oxigênio dissolvido e, ao mesmo tempo aumentar a taxa respiratória dos peixes, que afeta o metabolismo e provoca morte por asfixia.

O ICMBio informou que a capitania dos Portos de Tefé está apoiando na fiscalização, ordenamento e desobstrução do lago para facilitar a passagem dos animais em busca de trechos mais profundos e evitar o agravamento da crise.

De acordo com o instituto, outro incidente está sendo acompanhado em Alto Juruá, envolvendo uma grande mortandade de peixes.

*Com informações da Agência Brasil

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