A Polícia Federal foi recebida a tiros pelo empresário Nilton Costa Lins Junior, ao cumprir mandato de prisão contra o mesmo, que é investigado da 4º fase da Operação Sangria, que investiga supostos desvios de recursos de combate à Covid no Amazonas.
Segundo a imprensa local e nacional, Nilton Lins, empresário dono do hospital cujo contrato é investigado pela PF e um dos alvos de mandado de prisão, recebeu a PF a tiros na manhã desta quarta e se refugiou no Consulado da Suécia, em Manaus, onde estaria abrigado.
Informações também dão conta que um dos alvos de mandado de prisão, o secretário de saúde Marcellus Campêlo, estaria foragido. Contra o governador do Estado foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
Operação Sangria
A Polícia Federal (PF) deflagrou, hoje, a quarta fase da Operação Sangria no Amazonas, com o objetivo de apurar denúncias contra o alto escalão do Governo do Amazonas. seis empresários e o governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e o vice-governador, Carlos Almeida Filho (PSDB), estão entre os alvos da incursão, que coincide com a pauta do julgamento de afastamento do chefe do Executivo estadual no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além do governador, também são alvos da operação o secretário estadual de saúde, Marcellus Campêlo, o empresário Nilton Costa Lins Júnior, e deputados estaduais. São 19 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária que devem ser cumpridos em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS).