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Vítima de estupro coletivo afirma participação de Robinho no crime

A mulher albanesa, que afirma ter sido estuprada por Robinho, contou na reconstituição que já conhecia o atleta e que a esposa dele estava na boate Sio Café no dia do estupro coletivo.

A jovem relata que conheceu Robinho em 2011 em outra casa de shows de Milão e logo no primeiro encontro, ele fez questão de fazê-la tocar em seu abdômen. No segundo, eles dançavam em uma festa e de repente ele se excedeu e tentou lamber o seio dela, mas até então, ela achou que ele estava apenas “investindo” forte nela.

Ela não relata se continuou mantendo contato frequente com ele, mas diz que no dia 21 de janeiro de 2013, data em que completava 23 anos, foi ao Sio Café à convite de um amigo de Robinho.

Naquela noite todo o repertório era voltado para a musica brasileira e chamou outras duas amigas para acompanhá-la. Chegando lá, viu que o jogador estava com a esposa e outros quatro amigos.

Ela foi avisada por um deles para não se aproximar enquanto a mulher de Robinho não fosse embora. Não demorou muito para que ela saísse e a albanesa se juntou ao grupo com amigas.

Um outro amigo dos brasileiros chegou e também sentou com eles. Os homens começaram a pedir bastante bebida e ofereceram às moças, mas uma estava grávida e outra iria dirigir, por isso, recusaram. A jovem foi estimulada pelo grupo a consumir e depois de algum tempo ficou completamente embriagada.

Ela foi dançar com um dos envolvidos que ainda tentou beijá-la, mas a mulher passou mal e foi levada para fora da boate. Em seguida, o acompanhante a levou para o camarim do músico Jairo Chagas, muito conhecido no país.

Lá o acusado seguiu com os assédios mesmo vendo que ela sequer conseguia ficar de pé. A moça conta que lembra de ter ficado sozinha no camarim por alguns minutos e, em seguida, chegou Robinho junto com o amigo.

Segundo a vítima, os dois mantiveram relações com ela (oral e penetração), ela chegou a ouvir o jogador pedindo uma camisinha e pouco depois ela “apagou”. Um tempo depois, ao acordar, ela se viu cercada pelos homens e percebeu que havia sido estuprada por eles.  Ela se desesperou, chorou e chegou a ser consolada por um dos estupradores. Em seguida foi levada do local pelo grupo no carro de Robinho. Em determinado trecho do caminho, foi transferida para o carro de Ricardo Falco, também envolvido no caso.

Dias depois, a mulher entrou em contato com um dos amigos por mensagens e avisou que ia procurar a polícia. Depois disso, os amigos chegaram a combinar versões que dariam em depoimento para desacreditá-la.

Para a Justiça, as escutas deixaram bem claro que a jovem foi induzida a beber e foi violentada de várias formas. Robinho foi condenado a 9 anos em primeira instância, mas ainda pode recorrer em duas, por isso permanece solto.

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