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Prefeito de Tapauá, o Zezito, teve uma evolução patrimonial de 65.000%

*Da Redação

O prefeito de Tapauá (a 449 quilômetros de Manaus) José Bezerra Guedes, o ‘Zezito’, pré-candidato à reeleição pelo PMDB, aumentou o patrimônio em mais de 65.000% nos últimos 4 anos, segundo a declaração de bens do político. A informação consta no sistema do “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Conforme os dados no TSE, Em 2016, o então candidato Zezito apresentou na declaração de bens ter apenas uma motocicleta, modelo Biz 125, no valor de R$ 5.500.

 

 

Em 2020, no registro de candidatura, Zezito declarou ter R$3.618.704,40 em bens. Na relação, consta: Moto C100 BIZ MAIS, Placa JXE3133, Ano 2005  R$ 1.000; Lote de terras, Gleba Efigênio Ferreira Sales, Km 27-BR174 R$ 70.000; Geep, placa PHT3F96, Ano 2019 R$ 75.000; Automóvel HYUNDAI Creta, placa KZV6198, Ano 2020 (FINANCIADO) R$ 79.504,40 e participação de 98,8% da Empresa JJ Navegações, detentor de 3.393.200,00 quotas com capital social de R$ 3.393.200,00.

 

 

Tapauá

Tapauá é um dos menores municípios do Amazonas, com 17.015 habitantes, segundo a estimativa para 2020 do Instituto de Geografia e Estatista (IBGE) com uma renda média de 1,5 salário mínimo. A cidade também tem um dos menores colégios eleitorais, com 13.143 eleitores, segundo (TSE).

 

Prisão por ‘Mensalinho’

Em novembro de 2017, o prefeito José Bezerra Guedes, o ‘Zezito’, foi preso suspeito de desviar R$ 62 milhões, que seriam usados no pagamento de propinas para servidores públicos e parlamentares do município. Dos 11 vereadores de Tapauá, 10 são suspeitos de envolvimento no esquema.

A entrega da propina aos vereadores foi filmada em ação controlada do Ministério Público Estadual.

Para o Ministério Público do Amazonas, o padrão de vida dos envolvidos, inclusive com diversas residências na capital amazonense, é incompatível com a realidade do município.

“É absurdo um município extremamente pobre, [com] um índice de desenvolvimento humano bem baixo e o pouco recurso de orçamento que o município recebe é praticamente na sua totalidade desviado”, disse Fábio Monteiro, então procurador de Justiça na época.

O prefeito de Tapauá, José Bezerra Guedes, apontado como o chefe do esquema, e os 10 vereadores investigados foram reconduzidos aos cargos em abril de 2018 pelo desembargador Ernesto Anselmo Queiroz Chíxaro, para o magistrado em quase 150 dias longe dos cargos, a instrução processual ainda não tinha sido iniciada. Tudo indicaria, portanto, que o prazo de 180 dias seria “significativamente extrapolado” o que “não se mostra razoável”, segundo a decisão.

 

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