*Da Redação Dia a Dia Notícia
Após divulgar um vídeo em suas redes sociais abordando medidas do governo em relação ao Pix e contestando outras figuras que fizeram o mesmo de maneira tendenciosa, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) relatou ter recebido ameaças de morte.
Neste domingo (19), a parlamentar protocolou um pedido de inquérito junto à Polícia Federal para identificar os responsáveis pelas intimidações.
De acordo com a equipe de segurança e os advogados de Hilton, as mensagens hostis partiram de perfis ligados à extrema direita. Os conteúdos publicados sugeriam, de forma explícita ou implícita, ações violentas contra a deputada, o que elevou a gravidade da situação e motivou a denúncia formal.
O episódio reacende o debate sobre a disseminação de desinformação e os riscos enfrentados por figuras públicas que combatem fake news. No caso de Hilton, o vídeo em questão desmentia boatos sobre mudanças no uso do Pix, ferramenta amplamente utilizada pela população brasileira.
A deputada destacou que “não se pode tolerar que mentiras sejam usadas como arma para desestabilizar a democracia e fomentar ódio”. Segundo sua assessoria, além do pedido à Polícia Federal, ela também acionará as plataformas digitais para solicitar a remoção dos conteúdos ofensivos e exigir maior rigor na moderação
A assessoria destacou que está tomando todas as medidas cabíveis. “Sabemos que esse é um mecanismo da direita para tentar tirar o foco e coagir contra o que, para o nosso campo, é fundamental, que é espalhar a verdade e combater fake News. Estamos tomando todas as medidas de segurança, e sei que Erika seguirá combativa, e não irá recuar”, reforçaram.
A publicação de Hilton ocorre em meio a um ambiente político marcado por tensões entre governo e oposição, com fake news sendo frequentemente utilizadas para desinformar a população sobre ações governamentais. Vídeos como o de Nikolas Ferreira, deputado do PL, geraram controvérsias nas redes. O Pix, popular por sua praticidade, foi alvo de rumores infundados que geraram apreensão em usuários e reacenderam debates sobre a segurança digital no Brasil.