*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decidiu, na segunda-feira (9), manter a decisão de não levar a júri popular o investigador Raimundo Nonato Machado e sua esposa, Jussana Machado. O casal foi acusado de envolvimento em uma briga que resultou na agressão contra uma babá e um advogado baleado.
No dia 18 de agosto do ano passado, o advogado Ygor de Menezes Colares, de 35 anos, foi baleado na panturrilha esquerda por Jussana Machado, após tentar apartar uma briga envolvendo a mulher e uma babá, em um condomínio do bairro Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus. O então investigador Raimundo Nonato Machado, foi quem entregou a arma usada no crime à esposa.
De acordo com o entendimento da Justiça, não houve tentativa de homicídio para lesões corporais no crime, e sim para análise do crime conexo – de tortura – atribuído aos réus.
Em maio deste ano, o juiz de direito da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Mauro Antony, declinou da competência para julgar a ação que envolve o caso, por entender que os réus não cometeram crimes que se enquadram na competência do Tribunal do Júri, contra as vítimas.
Com a decisão, foi transferido, via distribuição eletrônica, à uma Vara Criminal Comum da Comarca de Manaus, que deve seguir com os trâmites judiciais até que sejam julgados por um juiz.
O Ministério Público recorreu da decisão, e a sessão, que aconteceria de forma virtual na manhã do dia 2 de dezembro, foi adiada. A manifestação do relator aconteceu na sessão seguinte, nesta segunda-feira (9) e manteve a decisão de não submeter o casal a júri popular.
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