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Servidora de creche no Tocantins usa dados de pais de alunos para empréstimo e gasta R$ 100 mil em apostas on-line

Foto: Divulgação/PC-TO

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Uma servidora contratada do município de Presidente Kennedy, no Tocantins, foi presa suspeita de furtar dados de pais dos alunos da creche onde trabalhava para abrir contas virtuais e solicitar empréstimos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o prejuízo das vítimas é orçado em mais de R$ 100 mil. A mulher de 26 anos ainda confessou que usava o dinheiro em jogos on-line.

A mulher de 26 anos foi detida durante a operação “Apate”, por meio da 46ª Delegacia de Polícia de Presidente Kennedy, com apoio da 5ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC – Guaraí). Ela é investigada pela prática de mais de 20 crimes de estelionato.

A operação tinha por objetivo dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva da investigada. Além dos pais dos alunos, colegas de trabalho da mulher também teriam sido vítimas de estelionato.

Comandada pelo delegado Andreson Alves, a investigação em torno do caso começou há dois meses quando a primeira vítima procurou a delegacia e relatou que estava recebendo cobranças de uma instituição financeira por causa de um empréstimo de R$ 15 mil que ela não reconhecia.

Mulher pedia documentos e selfies de pais

Segundo o delegado, para realizar o golpe, a servidora pedia documentos e até fotos dos pais dos alunos para usar em aplicativos de bancos.

“A mulher de 26 anos era servidora pública contratada e estava lotada em uma unidade escolar do município de Presidente Kennedy onde, após dizer para os pais dos alunos que eles precisavam atualizar os cadastros dos filhos, solicitava selfies e documentos pessoais das vítimas que repassavam por acreditar ser verdade, já que a autora era servidora do município”, disse o delegado.

Com os documentos e as selfies, a investigada abria contas digitais e realizava empréstimos em nome das vítimas, totalizando um prejuízo de mais de R$ 100 mil. “A investigação revelou ainda que a autora, por vezes, ia até a casa das vítimas para tirar as selfies usando para isso o celular da própria instituição para dar veracidade ao ato e enganar as vítimas”, pontuou a autoridade policial.

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