Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Roberto Assis, ganharam liberdade da prisão domiciliar em Assunção, no Paraguai, após quase seis meses detidos por terem usado passaporte falso para entrar no País. Nesta segunda-feira, 24, o juiz Gustavo Amarilla aceitou pedido dos advogados da defesa sob fiança de 200 mil dólares.
Ronaldinho e Assis chegaram a ficar 32 dias detidos na Agrupación Especializada, presídio de alta segurança, até conseguirem a prisão domiciliar no Hotel Palmaroga deixando 1,6 milhão de dólares como garantia.
Os dois foram ao Paraguai a convite da empresária Dalia López, que é apontada como chefe de uma organização criminosa que produz os documentos oficiais adulterados e está foragida desde que estourou o caso. O brasileiro Wilmondes Sousa Lira, acusado de ser o intermediário entre os brasileiros e Dalia, continua preso em Assunção desde 4 de março.
A investigação concluiu que Ronaldinho não sabia que estava usando um passaporte adulterado, mas seu irmão sim. Ronaldinho terá de pagar 90 mil dólares (cerca de R$ 504 mil), contra 110 mil dólares (cerca de R$ 617 mil) de Assis por dano social.