*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O prefeito de Manaus e candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou sua ausência no último debate antes do primeiro turno, realizado nesta quinta-feira, 3 de outubro, pela Rede Amazônica. Com essa ausência, Almeida soma a falta em todos os debates programados para esta eleição, uma decisão que gerou especulações sobre suas motivações e estratégias eleitorais. David justificou a ausência, pois o encontro seria um “palco de lacrações”.
A justificativa do prefeito para não comparecer ao debate foi a de que esses eventos se transformaram em “palcos para cortes e lacrações na internet”, citando a prevalência de fake news disseminadas por alguns candidatos. Em nota, Almeida declarou: “Comunicamos nossa ausência no debate do primeiro turno, em razão de que este instrumento tem se tornado palco para cortes e lacrações, incluindo fake news”.
Como atual gestor, ele seria o principal alvo de críticas relacionadas à sua administração, e ao evitar embates diretos com seus adversários, pode estar tentando minimizar os riscos de críticas contundentes que poderiam impactar negativamente sua imagem nas redes sociais.
No primeiro debate, quando foi o único a faltar, sua assessoria alegou que os outros candidatos estavam mais focados em ataques pessoais do que em discutir propostas concretas para a cidade. Em uma nota divulgada, afirmaram que “não vêm debatendo os problemas da cidade e nem propostas, mas vêm direcionando ataques ao prefeito”. Essa narrativa sugere que Almeida está se resguardando de um ambiente que considera hostil e improdutivo.
Em outra ocasião, durante uma sabatina em um portal local, Almeida expressou seu receio de agressões e acusações, destacando que o ambiente dos debates pouco contribuiu para discussões produtivas. “Eu não fujo de debates, nem de responder. Tanto que estou aqui. E por que não fui aos debates na TV? Porque, hoje, até cadeirada está tendo”, declarou, referindo-se à hostilidade crescente nos encontros políticos. Essa afirmação ressalta um clima tenso nas eleições de Manaus, onde a competitividade política parece ter alcançado níveis alarmantes.
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