*Da Redação Dia a Dia Notícia
O ministério da Defesa, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), alertou sobre a estiagem severa em 14 estações de monitoramento na região amazônica. Segundo o órgão, nos meses de setembro a novembro, os níveis dos rios nestas estações podem chegar próximo à mínima histórica ou mesmo ultrapassar.
O impacto severo é previsto, sobretudo, nas bacias dos rios Madeira, Mearin, Negro, Solimões, Tapajós e Tocantins/Araguai. Nesses locais, segundo o analista do Censipam Flavio Altieri, “muito provavelmente, vamos ter um período de seca bastante significativo, próximo do que aconteceu em 2023, quando ocorreu a maior estiagem da história da região”.
A conclusão se dá por uma análise das cotas dos níveis dos rios citados, que, “neste momento, estão mais baixos do que os níveis registrados no ano passado”, explica Altieri em nota do MD. De acordo com os dados apresentados, existem regiões que estão sem chuva há mais de 50 dias.
A iniciativa faz parte do projeto Pré-seca, que visa apoiar os estados da região nas estratégias de combate aos impactos da seca com um semestre de antecedência.
O período de seca, assim como o de cheias, tem um impacto significativo em áreas como economia, meio ambiente, navegação, abastecimento e condições de moradia.
Em entrevista ao programa Perspectivas, do SBT News, na última terça (25), ao comentar incêndios que assolam a região do Mato Grosso do Sul, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, informou que há “previsões realmente muito alarmantes” quanto ao Pantanal e à Amazônia. “Previsão é de que tanto Pantanal quanto Amazônia fiquem em seca até o fim do ano”, disse o presidente do Ibama.
*Com informações do portal 18 Horas