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Investigado pela PF e indicado por Saullo Vianna, ex-presidente do boi Caprichoso Jender Lobato assume comando da Manauscult

Fotos: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

O ex-presidente do boi Caprichoso, Jender Lobato, vai ser o novo diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Eventos e Turismo (Manauscult). Irmão do vereador Jander Lobato, Jender chega à presidência da Manauscult por meio de indicação do deputado federal Saullo Vianna (UB). No ano de 2020, o ex-presidente do Caprichoso foi alvo de operação da Polícia Federal por fraude em licitação para fornecimento de transporte escolar em Presidente Figueiredo, a 126 quilômetros de Manaus.

Jender Lobato assume o posto que vinha sendo ocupado de forma interina por Reginei Rodrigues, diretor de Grandes Eventos da Manauscult, que seguirá na gestão com a chegada do novo diretor-presidente.

Recentemente, Jender Lobato concluiu um mandato de quatro anos à frente do boi Caprichoso e agora assume a gestão cultural e turística de Manaus.

O deputado federal Saullo Vianna e o vereador Jander Lobato, irmão de Jender, são aliados de primeira ordem de David Almeida.

Operação PF

Em novembro do ano de 2020, o então presidente do Caprichoso, Jender Lobato foi preso, segundo ele na condição de depoente, durante uma operação da PF por suspeita de fraudar uma licitação para o fornecimento de transporte escolar no município de Presidente Figueiredo.

Além dele, também foram presos Sérgio Vianna, pai do deputado Saullo Vianna e ex-presidente do Movimento Marujada do Caprichoso; Rosedilce de Souza Dantas, sócia da empresa de Saullo; e Udsom Maranhão Duarte, engenheiro e funcionário da prefeitura do município.

De acordo com as investigações da PF, duas empresas concorreram a uma licitação da Prefeitura de Presidente Figueiredo, no ano de 2017, para fornecimento de transporte escolar, mas uma delas cobriu a proposta da outra, com o intuito de dar aparência de legitimidade na concorrência.

ender era o presidente da Comissão de Licitação de Presidente Figueiredo, na época, e teria beneficiado a empresa de Saullo. Os suspeitos operavam um esquema de corrupção que fraudou esse processo licitatório para fornecer transporte escolar ao município e superfaturaram o contrato arrecadando mais de R$ 4 milhões.

Em dezembro de 2020, Jender Lobato afirmou que a licitação investigada pela PF não teve ilegalidades e que o procedimento foi enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM).

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