*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O nível do rio Madeira registrou uma queda de 1,53 metros no município de Humaitá, no sul do Amazonas, passando de 16,37 metros para 14,84 metros entre quinta-feira, 30 de maio, e segunda-feira (3), conforme o novo boletim da Agência Nacional de Águas. Em Porto Velho, capital de Rondônia, o rio recuou de 8,31 metros em 30 de maio para 7,79 metros nesta segunda-feira, uma redução de 41 centímetros. As medições ocorrem em meio a previsões de uma estiagem mais severa após a seca recorde de 2023.
No ano passado, Rondônia apresentou um ritmo semelhante: em 30 de maio de 2023, o rio Madeira estava em 11,23 metros, caindo para 10,66 metros em 2 de junho, uma diferença de 57 centímetros na área de Porto Velho. Em Humaitá, a queda foi de apenas quatro centímetros nas mesmas datas, passando de 18,72 metros para 18,68 metros, uma variação bem menos acentuada em comparação com 2024.
Os níveis de outros rios da Bacia Amazônica também apresentaram quedas desde a última quinta-feira. De acordo com dados da Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia (Proa), o rio Solimões registrou uma queda de dois centímetros em dois dias na cidade peruana de Iquitos, onde nasce. Em Tabatinga, entre 29 de maio e 2 de junho, o nível do rio caiu 33 centímetros, atingindo 9,86 metros.
Comparando com o mesmo período do ano passado, o nível do rio em Tabatinga era de 11,42 metros em 29 de maio de 2023, e caiu para 11,16 metros em 3 de junho de 2023, uma queda de 26 centímetros, sete centímetros menos que a diferença registrada em 2024.
Enquanto isso, o rio Negro está passando por um dos processos de cheia mais lentos, registrando 26,55 metros na cidade de Manaus nesta terça-feira, cerca de 1,6 metros abaixo do nível na mesma data do ano passado, conforme dados do Porto de Manaus.
