*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O delegado Fábio Luiz da Silva Souza, titular da 34ª DP (Bangu), afirmou que Erika Nunes, sobrinha da vítima, tentou comprar um celular e chegou a pedir um novo empréstimo com Paulo Roberto Braga, o idoso levado morto a um banco na zona Oeste do Rio de Janeiro.

“Há informações de que ela foi na Crefisa, tentou fazer a compra de alguns bens, como telefones”, disse o delegado. Segundo as investigações, essas tratativas foram entre segunda (15) e terça-feira (16), antes do episódio no Itaú do Calçadão de Bangu, onde foi constatada a morte do idoso.

Atendentes da financeira serão chamados para depor.

Souza afirmou ainda que o laudo da morte de Paulo “vai ao encontro de tudo o que está sendo investigado”.

“No laudo diz que ele morreu entre 11h30 e 14h30. O médico do Samu falou que ele morreu pelo menos duas horas antes da chegada dele. Ou seja, ele chegou umas 15h30, então o óbito teria acontecido por volta das 13h30. Está dentro do que foi falado pelo laudo e do que está sendo apurado”, detalhou.

“Naquele momento em que ela comete aquele ato [tentar sacar R$ 17 mil], ele já estava morto há algum tempo, umas horas antes”, emendou.

O laudo de exame de necropsia afirmou não ser possível determinar se o idoso morreu antes ou depois de chegar ao banco.

Isso não faz diferença nenhuma. O que faz acontecer o crime é ela [Erika] saber que a pessoa está morta e mesmo assim ela continuar com aquela conduta. Então, se eu tivesse morrido um minuto antes e mesmo assim ela continuasse com aquela conduta, fingindo que ele está vivo, o crime se consuma”, pontuou.

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