*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
Começou nesta terça-feira (7) a audiência de instrução do Caso Débora, no Fórum Ministro Henock da Silva Reis, localizado no bairro São Francisco, zona Sul de Manaus. O julgamento ocorre para apurar as provas do assassinato de Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava grávida, esperando um filho de Gil Romero Machado Batista, suspeito de matar a jovem.
Os pais da vítima estão no Forúm, acompanhando o julgamento, e levaram cartazes para pedir justiça pela morte de Débora.
A jovem foi morta em seu oitavo mês de gestação, e seu corpo foi encontrado no dia 3 de agosto deste ano, em um camburão, com as pernas cortadas, no terreno de uma usina onde o suspeito trabalhava antes de ser preso, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona Sul de Manaus.
Segundo informações apuradas pela polícia, o crime teria sido cometido por que Gil Romero não aguentava mais ser procurado pela menina, que segundo ele, estava pedindo muito dinheiro. O suspeito era casado, e tinha um relacionamento extraconjugal com Débora.
Inicialmente, o suspeito afirmou que teria jogado o corpo do bebê em um rio no município de Careiro da Várzea, no Amazonas.
A família de Débora Silva Alves encontrou na manhã do dia 3 de novembro deste ano, uma suposta ossada humana que pode ser do pequeno Arthur, o bebê que ela esperava na época do crime.
Segundo as primeiras informações, os restos mortais estavam em uma área de mata no mesmo local onde Débora foi encontrada morta no dia 3 de agosto de 2023. Em uma usina na comunidade Parque Mauá, no bairro Mauazinho, zona Leste da cidade.
A ossada foi removida ao Instituto Médico Legal (IML), que fará exames para comprovar se os ossos são realmente do pequeno Arthur.
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