Eduardo Braga (MDB) e outros senadores demonstraram solidariedade a Felipe Neto, nos últimos dias, após a divulgação de fake news (notícia falsa) associadas ao youtuber, depois de fazer críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
Felipe Neto foi alvo de ataque de contas “robôs” no Twitter, que levantaram a hashtag #TodosContraFelipeNelo, com a letra N. Aos 32 anos, Felipe tem mais de 39 milhões de inscritos em seu canal de vídeos e mais de 12 milhões de seguidores no Twitter. O youtuber disse que “não vai responder ao ódio com ódio”.
O senador amazonense, que votou favorável ao projeto da Lei das Fake News, que tramita agora na Câmara dos Deputados, afirmou que Felipe é “mais uma vítima da máquina de mentira e calúnia que alimenta a desinformação e o ódio nas redes sociais”.
Minha solidariedade ao @felipeneto, mais uma vítima da máquina de mentira e calúnia que alimenta a desinformação e o ódio nas redes sociais.#TodosJuntosComFelipeNeto
— Sen. Eduardo Braga (@EduardoBraga_AM) July 28, 2020
As manifestações de solidariedade a Felipe Neto acontecem após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última sexta-feira (24) mandou suspender contas de aliados do presidente Jair Bolsonaro no Twitter e no Facebook.
O bloqueio ocorreu por suposta disseminação de notícias falsas e mensagens de ódio. Em seguida à decisão de Moraes, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação contra a derrubada desses perfis.
Projeto
No final do mês passado, o Senado aprovou o projeto de lei de combate às fake news (PL 2.630/2020), que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, com normas para as redes sociais e para os serviços de mensagem como WhatsApp e Telegram.
A intenção é evitar notícias falsas que possam causar danos individuais ou coletivos e à democracia. De autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o projeto foi relatado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) e agora está em análise na Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado