*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Federal (PF) aponta que texto disparado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi parar nas redes sociais de aliados, dentre eles o coronel de reserva Alfredo Menezes que, meses depois, pediram abertamente um golpe de Estado para impedir a posse de Lula. A informação foi publicada pela jornalista Daniela Lima, do g1.
“O texto com ataques às instituições também foi replicado por um candidato ao Senado pelo PL do Amazonas que frequentava acampamento golpista no Estado. Ele não se elegeu”, diz a publicação.
De acordo com levantamento realizado por Pablo Ortellado, professor da USP, o primeiro a replicar em rede social o texto de Bolsonaro foi o militar de reserva Ailton Barros, atualmente preso por envolvimento na fraude de cartões de vacinação operada por Mauro Cid.
Ele encontrou publicações, minutos após a ordem de Bolsonaro para “repassar ao máximo” um ataque contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às urnas e aos institutos de pesquisas.
Segundo as investigações, Barros escreveu a Cid apelando para que ele convencesse o ex-presidente a decretar a ação das Forças Armadas por um golpe.
Na decisão que ampliou as investigações sobre o disparo de fake news, o ministro Alexandre de Moraes não deixa espaço para dúvidas de que o remetente foi Bolsonaro.
“Há necessidade da continuidade das diligências, pois o relatório da Polícia Federal ratificou a existência de vínculo entre ele e o ex-Presidente Jair Bolsonaro, inclusive com a finalidade de disseminação de várias notícias falsas e atentatórias à Democracia e ao Estado Democrático de Direito”, escreve o ministro.
