*Da Redação Dia a Dia Notícia
No período de janeiro até a última quinta-feira (29), o estado do Amazonas notificou 10.852 casos de dengue e foram registrados cinco óbitos pela doença. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Jutaí (5.504,4), Tonantins (4.753,7), Ipixuna (4.359,7), Tefé (2.469,2), Humaitá (1.935,5), Guajará (1.593,7), São Paulo de Olivença (1.491,3), Tabatinga (1.220,4), Maraã (858) e Lábrea (641,7).
Parintins
Nesta semana, por ocasião da realização do 56º Festival Folclórico de Parintins, a FVS-RCP divulga, também, um Informe Epidemiológico da Dengue na Ilha Tupinambarana (a 369 quilômetros de Manaus). De janeiro até esta quinta-feira (29/06), foram notificados 51 casos de dengue em Parintins e sem registros de óbitos pela doença no município.
Parintins apresenta baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, conforme o 1º Levantamento Rápido de índices para o Aedes aegypti (Liraa) realizado este ano.
Alto Solimões
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também torna disponível recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira (29/06), foram notificados 3.321 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
