De novembro de 2019 a março deste ano, período sazonal para SRAGs, 49 pessoas já morreram vítimas de H1N1, Influenza B, Adenovírus e Vírus Sincicial Respiratório no Amazonas. As informações foram dadas pelo secretário estadual de Sáude, Rodrigo Tobias e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary da Costa Pinto, na tarde desta sexta-feira, dia 03/04.
Segundo eles, dos cinco casos de pacientes confirmados do novo coronavírus (Covid-19) estão internados na UTI do Hospital e Pronto Socorro Delhpina Aziz, na zona norte de Manaus. Outros 40 leitos de UTI da unidade estão ocupados com pacientes com Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), alguns deles suspeitos para Covid-19 e em investigação.
Rodrigo Tobias disse que relatou a situação ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informando que dos 69 leitos de UTI disponíveis no Delphina para Covid-19, cinco estão ocupados com casos positivos e 40 por pacientes com SRAGs. Ele acrescentou que a remoção desses pacientes depende do quadro de saúde deles e, em alguns casos, da confirmação de que não se trata de Covid-19.
A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary da Costa Pinto, reafirmou o que já vem alertando há alguns meses sobre o número de casos de outras SRAGs no Amazonas. “Todas essas síndromes estão levando as pessoas para a internação e algumas para UTI. E obviamente que precisam de assistência e não podem ser deslocados”, enfatizou.
Rodrigo Tobias afirmou que o Governo do Amazonas mantém o esforço para adquirir respiradores para equipar novos leitos de UTI no Delphina Aziz, mas alertou que a pandemia tem imposto limitações a todos os sistemas públicos de saúde. “Nosso sistema de saúde é limitado. Não temos leitos de UTI suficientes para enfrentar a pandemia. E aqui a gente não está se tratando de uma epidemia local, de Zika ou Dengue, a gente está tratando de uma pandemia que está acontecendo no Amazonas, no Brasil, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, Espanha, Itália etc.”, acentuou Rodrigo Tobias.
O secretário disse, ainda, que os 10 leitos de UTI completos prometidos pelo Ministério da Saúde não virão mais para o Amazonas e que o Ministério informou que enviará 15 respiradores, ainda sem previsão de data para a entrega. “Fizemos a aquisição de mais 50 respiradores que, provavelmente, chegarão até 15 de abril. Falo ‘provavelmente’ porque essa informação pode mudar porque nós estamos fazendo a aquisição dos nossos fornecedores e eles são chineses e a China está confiscando, a depender dos interesses, a sua produção”, alertou.
Rodrigo Tobias reforçou que é preciso que a população colabore com o isolamento social para reduzis os impactos sobre a rede de saúde. “O colapso pode acontecer semana que vem, final do mês, pode acontecer dependendo do aumento do número de casos e só há aumento do número de casos se houver movimentação entre as pessoas. Se as pessoas não ficarem em casa a gente não tem condição de quebrar a cadeia de transmissão do vírus. Se a gente não quebra a cadeia, provavelmente em algum momento nosso sistema que é limitado pode entrar em colapso”, frisou.
De novembro de 2019 a março deste ano, período sazonal para SRAGs, 49 pessoas já morreram vítimas de H1N1, Influenza B, Adenovírus e Vírus Sincicial Respiratório no Amazonas. As informações foram dadas pelo secretário estadual de Sáude, Rodrigo Tobias e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary da Costa Pinto, na tarde desta sexta-feira, dia 03/04.
Segundo eles, dos cinco casos de pacientes confirmados do novo coronavírus (Covid-19) estão internados na UTI do Hospital e Pronto Socorro Delhpina Aziz, na zona norte de Manaus. Outros 40 leitos de UTI da unidade estão ocupados com pacientes com Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), alguns deles suspeitos para Covid-19 e em investigação.
Rodrigo Tobias disse que relatou a situação ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informando que dos 69 leitos de UTI disponíveis no Delphina para Covid-19, cinco estão ocupados com casos positivos e 40 por pacientes com SRAGs. Ele acrescentou que a remoção desses pacientes depende do quadro de saúde deles e, em alguns casos, da confirmação de que não se trata de Covid-19.
A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary da Costa Pinto, reafirmou o que já vem alertando há alguns meses sobre o número de casos de outras SRAGs no Amazonas. “Todas essas síndromes estão levando as pessoas para a internação e algumas para UTI. E obviamente que precisam de assistência e não podem ser deslocados”, enfatizou.
Rodrigo Tobias afirmou que o Governo do Amazonas mantém o esforço para adquirir respiradores para equipar novos leitos de UTI no Delphina Aziz, mas alertou que a pandemia tem imposto limitações a todos os sistemas públicos de saúde. “Nosso sistema de saúde é limitado. Não temos leitos de UTI suficientes para enfrentar a pandemia. E aqui a gente não está se tratando de uma epidemia local, de Zika ou Dengue, a gente está tratando de uma pandemia que está acontecendo no Amazonas, no Brasil, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, Espanha, Itália etc.”, acentuou Rodrigo Tobias.
O secretário disse, ainda, que os 10 leitos de UTI completos prometidos pelo Ministério da Saúde não virão mais para o Amazonas e que o Ministério informou que enviará 15 respiradores, ainda sem previsão de data para a entrega. “Fizemos a aquisição de mais 50 respiradores que, provavelmente, chegarão até 15 de abril. Falo ‘provavelmente’ porque essa informação pode mudar porque nós estamos fazendo a aquisição dos nossos fornecedores e eles são chineses e a China está confiscando, a depender dos interesses, a sua produção”, alertou.
Rodrigo Tobias reforçou que é preciso que a população colabore com o isolamento social para reduzis os impactos sobre a rede de saúde. “O colapso pode acontecer semana que vem, final do mês, pode acontecer dependendo do aumento do número de casos e só há aumento do número de casos se houver movimentação entre as pessoas. Se as pessoas não ficarem em casa a gente não tem condição de quebrar a cadeia de transmissão do vírus. Se a gente não quebra a cadeia, provavelmente em algum momento nosso sistema que é limitado pode entrar em colapso”, frisou.