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Pesquisa aponta que 75% dos brasileiros repudiam ações de terroristas em Brasília; no Norte, 76,6%

Em relação à ocupação do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF, 75,8% discordaram da invasão, enquanto 18,4% disseram concordar e 5,8% não souberam responder. Foto: Poder 360

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

A pesquisa Atlas Intel divulgada nessa terça-feira (10) aponta que 75,8% dos brasileiros são contra a invasão dos Três Poderes e atos de vandalismo, em Brasília, protagonizadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitam os resultados da eleição presidencial que elegeu Lula (PT). Na Região Norte, o número chega a 76,6% dos entrevistados.

Em contrapartida, outros 18,4% apoiam a ação dos que depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde do último domingo (8).

O levantamento também mostra que 50,2% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro é responsável pelo ataque contra o Estado Democrático de Direto. Outros 42,7% discordam desta tese.

Os entrevistados ainda foram questionados sobre a conduta da polícia do Distrito Federal diante da invasão considera terrorista. Para 54,5%, os agentes de segurança em serviço foram coniventes com os atos criminosos. Já 26,1% discordam dessa possibilidade.

O instituto também perguntou aos entrevistados sobre o resultado das eleições de 2022, que legitimou a vitória de Lula e, consequentemente, queda de Bolsonaro no Executivo. Para 56,4%, o petista de fato foi o vencedor no pleito. Já 39,7% acreditam que houve fraude nas urnas.

Sendo assim, 36,8% dos entrevistados se posicionaram a favor de uma intervenção militar para invalidar o resultado das urnas. A maioria, no entanto, 54,1% é contra.

Ainda em relação a instalação de uma ditadura militar no país, 73,5% dos entrevistados se manifestaram contra, ante 9,5% que são a favor.

Detalhamento da pesquisa

A pesquisa ouviu 2.200 pessoas, de todas as cidades do país, regiões ou faixas etárias, pela internet. O Atlas utiliza uma técnica que permite ouvir pessoas de todas as classes sociais, diferentes gêneros, faixas etárias e níveis educacionais, em todas as partes do país, respeitando a proporção de cada um desses grupos na população total.

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