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Corregedor do TSE abre investigação contra Bolsonaro, filhos e aliados por suposto abuso de poder político

Foto: Folhapress
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral, abriu duas investigações para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados políticos durante as eleições de 2022. O magistrado atende a ações da coligação Brasil da Esperança, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual presidente e outros candidatos são acusados de tentar desacreditar o processo eleitoral, o resultado das urnas eletrônicas e conceder benefícios de forma ilegal.

A ação sobre os ataques ao sistema eleitoral brasileiro miram o presidente Jair Bolsonaro, o candidato a vice na sua chapa e ex-ministro da Defesa, general Walter Braga Netto; o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o senador eleito Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e os deputados federais eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Segundo a ação judicial, os investigados usaram “as redes sociais para propagar a narrativa de que o sistema eleitoral brasileiro seria inseguro e manipulável, alcançando milhares de seguidores, de modo a exercer uma dominação do território virtual através da manutenção de seus vínculos para amplificar o alcance da desinformação e violar a liberdade de pensamento, opinião e voto livre e consciente das pessoas”.

A investigação aberta pelo ministro Gonçalves irá apurar o uso indevido dos meios de comunicação social e abuso do poder político antes, durante e após as eleições. Bolsonaro também será investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ataques às urnas eletrônicas durante um encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada.

Abusos

Já a ação sobre a suposta distribuição de benefícios ilegais tem como alvos somente o presidente Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto. A coligação pede que os candidatos derrotados sejam investigados por abuso do poder político e econômico.

Segundo a ação, Bolsonaro e Braga Netto utilizaram a máquina pública para ganhar votos, influenciando “na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”.

“São citadas, entre outras medidas supostamente exploradas para finalidades eleitoreiras: antecipação da transferência do benefício do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás; aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio-Brasil; antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas”, afirma a equipe jurídica.

O ministro Benedito Gonçalves deu prazo de cinco dias para que todos os alvos de investigação apresentem suas defesas ao TSE.

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