*Da Redação Dia a Dia Notícia
O desemprego no Brasil recuou de 9,3% para 8,7%, refletindo em seis estados: Paraná, Minas Gerais, Maranhão, Acre, Ceará e Rondônia. No Amazonas e outros 20 estados, os números permaneceram estáveis. Contudo, o número de trabalhadores informais ficou em 39,4% no terceiro trimestre. No Amazonas, 57,1% dos trabalhadores encontram-se na informalidade, abaixo somente do Pará e do Maranhão. Os dados foram divulgados pelo IBGE nessa quinta-feira (17/11).
São considerados trabalhadores informais os empregados domésticos e do setor privado sem carteira assinada, os empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral foram divulgados nessa quinta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com recorte estadual. As menores informalidades no período foram observadas em Santa Catarina (25,9%), no Distrito Federal (29,8%) e em São Paulo (30,6%).
Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,9% no trimestre, com os maiores percentuais em Rondônia (37,4%), no Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores em Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e no Distrito Federal (21,1%).
Segundo o IBGE, no terceiro trimestre apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. No setor privado são 73,3%, com os menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%).
O instituto destaca que cerca de 2,6 milhões de pessoas buscam trabalho há dois anos ou mais no país, o que equivale a 27,2% dos desocupados. Outros 44,5% estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 11,7% buscavam de um ano a menos de dois anos. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês.