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De janeiro a outubro, mais de 130 animais domésticos em situação de risco foram resgatados em Manaus

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Entre os meses de janeiro a outubro de 2022, cerca de 138 animais domésticos em situação de risco foram resgatados na cidade de Manaus, apontam dados do Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM). Entre os animais domésticos mais resgatados estão gatos e cachorros.

Foto: Reprodução

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Eduardo Araújo, normalmente os chamados são referentes a animais presos em bueiros, paredes ou com alguma parte do corpo presa em canos e grades de ferro.

Além disso, é normal que os animais domésticos fiquem acuados durante os resgates, porém o trabalho dos bombeiros é realizado de forma que o animal não se machuque e que não haja riscos a saúde do animal.

Foto: Reprodução

“Para um animal de grande porte, nós utilizamos o cambão, que é uma corda e um ferro, que serve para proteger o animal e quem está fazendo a captura. O procedimento é feito com toda uma técnica e um cuidado para que não o machuque, principalmente quando o animal tem um ataque de fúria em que o próprio dono não consegue acalmar”, disse.

Após o trabalho dos bombeiros na captura, os animais são entregues de volta aos donos. Em casos onde o animal não possua um tutor, ele é direcionado ao Centro de Zoonose da Prefeitura de Manaus, localizado no bairro Compensa, zona Oeste da capital.

Animais silvestres

Quando a ação de busca e salvamento envolve animais silvestres, o bicho-preguiça e jacaré são os animais que lideram o ranking, conforme o CBMAM. Ao todo, entre os meses de janeiro a outubro de 2022, 145 animais silvestres foram resgatados pelas equipes.

Foto: Divulgação

Os animais, quando saudáveis, são rapidamente devolvidos ao habitat natural nas áreas de floresta e longe de movimentação humana. Mas quando são encontrados com algum tipo de lesão, são encaminhados pelas as equipes do Corpo de Bombeiros aos cuidados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Foto: Reprodução

“Nós fazemos a captura, dependendo da localização, fazemos a soltura do animal no habitat natural dele ou levamos para o Ibama. Como em alguns casos, o animal apresenta ferimentos, primeiro é tratado, e depois devolvido à natureza”, explicou o tenente Eduardo.

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