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Primeiro acusado da morte do delegado Goes confessa crime e delata outros envolvidos

Aldeney Goes Alves, delegado de Polícia Civil do Amazonas, morreu na sexta-feira (28), após ser baleado dentro de uma farmácia, localizada na avenida Senador Lemos com a Doutor Freitas, no bairro da Sacramenta, em Belém.
Deyvide José dos Santos é de Belém, tem 26 anos e várias passagens pela polícia por assalto. (Divulgação / PC

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

O primeiro acusado da morte do delegado amazonense Aldiney Goes Alves,  identificado como Deyvide José dos Santos, de 26 anos, prestou depoimento em Belém na manhã desta segunda-feira (31). Ele foi preso na noite de sábado, 29, enquanto tentava fuga em um ônibus de viagem interestadual, que seguia de Marabá, no Pará, para Santa Catarina (SC).

Deyvide foi transferido para Belém ainda nesta manhã e prestou depoimento na Divisão de Homicídios da capital, ocasião na qual confessou o crime e também deu informações à polícia para identificar e localizar outros criminosos envolvidos, inclusive o comparsa que aparece nas imagens na noite do crime, identificado como Mikael de Souza, conforme afirma o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende:

“O Deyvide já foi ouvido. Ele confessou, até porque não tinha outro caminho, já que todas as provas estão muito bem substanciadas no inquérito. Com a confissão dele, a gente está conseguindo também identificar todos os outros integrantes desse grupo criminoso”.

O delegado afirma que esse não teria sido o primeiro crime cometido por Deyvide José dos Santos, pelo contrário, que o acusado já teria passagem pela polícia por praticar outros assaltos, seguindo o mesmo modo de ação que, dessa vez, vitimou o delegado amazonense Aldiney Goes Alves.

“Esse não é o primeiro assalto que eles fazem nessa modalidade, em que um veículo deixa a moto e outro veículo dá apoio na logística, e a gente está aprofundando as investigações para desbaratar essa organização”, diz o delegado-geral.

Sobre a possibilidade de haver mais envolvidos no crime, o delegado comenta que não há dúvidas, e que pelo menos mais um participante já foi identificado:

“Nós não temos só a identificação como toda a dinâmica do fato. A pessoa que deixou a moto no local do crime, o veículo utilizado, todo o modus operandi que a gente consegue visualizar na filmagem. É questão de tempo para colocá-los na cadeia”, garante.

Criminosos não sabiam que a vítima era policial

 

Ainda com base no depoimento de Deyvide José dos Santos, nem ele nem os comparsas que estão envolvidos no crime tinham conhecimento de que a vítima abordada por eles na noite de sexta-feira, 28, fosse um policial civil.

“Eles não tinham conhecimento de que a vítima era delegado. Eles estavam em busca mesmo de patrimônio, mas, em razão de como tudo ocorreu, eles não conseguiram levar nenhum bem. Ainda assim o crime foi caracterizado como latrocínio“, explica o delegado Walter Resende.

*As informações são do O Liberal/Pará. 

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