*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Em 2022, os atentados ao World Trade Center, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, completam 21 anos. O episódio foi um marco que iniciou um novo capítulo na história, com repercussões no mundo inteiro que são sentidas ainda.
A dimensão dos ataques deixou o mundo perplexo e evidenciou aquilo em que poucos acreditariam: a vulnerabilidade do maior império mundial. Os estilhaços do WTC atingiram as principais bolsas do mundo. A Bolsa de Valores de São Paulo suspendeu o pregão às 11h15, quando o Ibovespa estava em queda de 9,18%.
Mais de 40 mil pessoas de 430 companhias de 28 nacionalidades diferentes trabalhavam no local. As torres gêmeas desabaram menos de uma hora depois. Além do coração financeiro daquele país, outro alvo foi o Pentágono, a sede do Departamento da Defesa e do Comando das Forças Armadas do país, localizada nos arredores de Washington.
O World Trade Center era o prédio mais alto de Nova Iorque, com 417 metros de altura, 38 mil metros quadrados de lojas e as famosas torres gêmeas, de 110 andares. O edifício era o quinto mais alto do mundo e o segundo dos EUA (só perdia para a Sears Tower, de Chicago, com 443 metros).
A série de ataques foi coordenada e realizada pelo grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda. Ao todo, 2.996 pessoas morreram e mais de seis mil foram feridos. A tragédia ainda repercute e anualmente o episódio é cercado por homenagens à memória destas vidas.
HOMENAGENS ÀS VÍTIMAS
Neste domingo (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de sessão solene junto ao Memorial do Pentágono. Autoridades militares como o secretário da Defesa Lloyd J. Austin III e do chefe do Estado-Maior, general Mark A. Milley também foram confirmados.
A primeira-dama Jill Biden está programada para falar em Shanksville (Pensilvânia),localidade onde um dos aviões sequestrados caiu. Em Nova Iorque, serão lidos os nomes de todas as vítimas. O dia na cidade será marcado por momentos de silêncio e outras homenagens. Comunidades ao redor do país realizaram vigílias à luz de velas e cultos religiosos.
Hoje, no local onde antes estavam as Torres Gêmeas funciona o Memorial do 11 de setembro. O espaço conta com um museu dedicado às vítimas dos atentados. Estima-se que o acervo reúne mais de 10.000 objetos, entre os quais estão os depoimentos de alguns sobreviventes e material recuperado dos escombros.